(My Blood Valentine, EUA, 2009)
Terror
Direção: Patrick Lussier
Elenco: Jensen Ackles, Jaime King, Kerr Smith, Betsy Rue, Edi Gathegi, Todd Framer, Megan Boone,
Roteiro: Stephen Miller e John Beiard (filme de 1981), Todd Farmer, Zane Smith
Duração: 101 min.
Minha nota com 3D: 6
Minha nota sem 3D: 3
Quando fui levar o Digo para ver Dragonball Evolution fui primeiro no cinema mais perto da minha casa, onde só estavam disponíveis cópias legendadas. Antes de ir embora vi que tinha uma sessão especial à meia-noite na nova sala 3D do lugar.
Como o filme era Dia dos Namorados Macabro resolvi fazer disso um programa divertido e saí ligando para primos e amigos. A conversa era sempre a mesma: “que tal um programa bem tosco hoje?” e claro que o número de adeptos também foi muito bom.
Cinco homens aparecem mortos depois de um grava acidente em uma mina da cidade de Harmony. O único sobrevivente está em coma profundo, mas acorda um ano depois e sai matando tudo que vê pela frente.
O filho do dono da mina e responsável pelo acidente, Tom Hanninger, volta à cidade depois de dez anos para vender o negócio, mas ele passa a ser acusado como principal suspeito de mortes estranhas e que remetem ao mesmo assassino de antes.
Refilmagem de mais um terror slash de mesmo nome dos anos 80, Dia dos Namorados é tão ruim quanto outros do gênero, mas tem a grande vantagem de estar sempre tirando sarro de si mesmo.
O roteiro esburacado mais parece uma daquelas histórias com final em aberto, resolvido na sala de edição quando viram qual final ficou mais bem gravado. Não duvido que o DVD venha com mais dois finais alternativos, por exemplo.
O elenco é cheio de atores de televisão e fraco como em qualquer Sexta-Feira 13 ou A Hora do Pesadelo. O protagonista é vivido por Jensen Ackles, conhecido por sua participação no seriado Supernatural e não funciona muito bem.
No mais o filme segue a mesma linha de sangue em excesso e abusa nas mortes bizarras. O humor é bem interessante e não está presente só nas falas e atitudes de alguns personagens, mas também na gozação que Patrick Lussier resolver fazer de seu gênero preferido, o terror. Toda a cena do supermercado, por exemplo, foi uma das coisas mais ridículas que eu já vi na minha vida. Claro que era de propósito, mas muita gente já usou coisas assim levando a sério.
Se por um lado é fácil gargalhar, por outro faltam sustos. Em momentos de muita conversa sem fundamento a platéia chega a se impacientar. As surpresas são todas telegrafadas e só dois ou três sustos podem acontecer de verdade.
Os risos e os quase-sustos ganham muito com o efeito 3D. Você ver um maluco lançando uma picareta em sua direção e ela realmente vindo é algo sensacional!
Mas, ao sair da sala, a primeira coisa que pensamos é que sem projeção 3D o filme não vale absolutamente nada, fica inassistível.
Um programa divertido para fazer com os amigos em dia sem grandes opções e com paciência para ver filme ruim. Mas só se na sua cidade existir um cinema 3D, senão é melhor jogar uma sinuca ou ir a uma boate.
Um Grande Momento
“Jason, é você?”
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