Dragonball Evolution

(Dragonball Evolution, EUA/HKG, 2009)

Ação

Direção
: James Wong

Elenco: Justin Chatwin, Yun-Fat Chow, Emmy Rossum, Jamie Chung, James Marsters, Joon Park, Randall Duk Kim

Roteiro: Akira Toriyama (história), Ben Ramsey

Duração: 78 min.

Minha nota: 4/10

E finalmente chegou aos cinemas a minha pedra no sapato do ano e, com ela, os muitos pedidos de “vamos, mãe”, “mas eu quero ver na estréia”, “por favor, mãe” e afins. Sabendo que ia ter que enfrentar o filme de qualquer jeito, me preparei psicologicamente e resolvi ir logo.

Tudo era bem complexo. Para começar, o meu conhecimento do universo Dragonball se resume a alguns pouquíssimos episódios, dos quais, por acaso, não gostei nem um pouquinho. Quando sentei na cadeira do cinema me lembrava do Goku, do Piccolo.

Já o Rodrigo, assim como a maioria dos garotos do cinema, estava bem agitado e ficou ainda mais com os trailers de Heróis, Wolverine, Jornada nas Estrelas e Transformers. Mas o silêncio com o começo do filme chegou até a impressionar.

Goku foi criado por seu avô Gohan sem nunca ter conhecido seus pais. Quando Gohan morre, ele tem que sair em uma viagem para recuperar todas as “esferas do dragão” para evitar uma catástrofe mundial. Mestre Roshi, a cientista Bulma e o ladrão Yamcha seguem com ele.

Logo no começo fiquei incomodada com a cara de televisão do negócio, mas não era nada tão chamativo assim. O tom Karatê Kid foi mais uma barreira. Aquele negócio meio Senhor Myagi parece não mudar nunca de um filme para o outro do gênero. Frases graves de efeito e algumas surras de velhinhos em gente bem mais nova. Pelo menos, Goku é bem poderosinho e não precisou ter tantas lições assim.

Embora tenha sido bom sair rápido do treinamento, muitas das atitudes do rapaz não conseguiram ser bem desenvolvidas e tudo ficou fácil demais para quem estava vendo o filme, o que também não é uma coisa boa.

E eis aí o maior defeito do roteiro: ele não consegue se equilibrar entre o complicado e o simples de mais. Por outro lado, a história está bem completinha e tem começo, meio e fim, o que faz com que seja possível para leigos em Kamehameha. É bom lembrar é uma dessa quem vos fala, então não consigo saber se alguma coisa muito importante ficou de fora, ou algo muito absurdo foi incluído.

O elenco, bem dedicado ao trabalho, faz toda a diferença no filme, assim como a coreografia das lutas. Tirando as da namoradinha, Jamie Chung, alguns movimentos são muito bons.

Outra coisa que me surpreendeu foram os efeitos visuais. Confesso que neste ponto estava esperando uma tosqueira sem fim, mas algumas explosões e dobras de ar foram bem divertidas.

No mais é uma história bobinha, mas até é divertida. Cumpre bem o papel de divertir, mas acho que até por isso não vai agradar muito aos fanáticos pelo desenho.

Quanto ao Rodrigo, ele começou detestando o filme, mas no final até que se divertiu um bocado. Quando saímos ele disse que gostou, mas que tinha muita coisa ruim e não deu uma nota.

Um Grande Momento

Hum… Difícil! Acho que o Kamehameha.

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