Elevador Armadilha

(Akumu no erebêta, JAP, 2009)

Uma Mostra sem experiências malucas, como aquele filme que você nunca ouviu falar, não é uma Mostra de verdade. O filme de suspense Elevador Armadilha é mais uma dessas escolhas.

No meio da noite, três homens e uma mulher ficam presos dentro do elevador. Depois de muito nervoso e alguns ataques histéricocs, eles começam a descobrir segredos uns dos outros.

O formato de exibição já desanima e a primeira parte do filme é difícil de aguentar. Embora a idéia seja boa, diálogos muito fracos e atuações exageradíssimas afugentam alguns espectadores e para aqueles que não leram o livro de Hanta Kinoshita ou não viram a primeira adaptação da trama para a televisão, é preciso muita crença no “vai melhorar” para permanecer na sala

Mas não é que melhora? Na primeira virada do filme tudo fica muito mais interessante. A qualidade do texto e o desempenho dos atores melhora consideravelmente e tudo dentro do contexto da história.

É divertido ver o que está acontecendo e, ao voltar às cenas anteriores, entender porque tudo estava tão ruim. Com a curiosidade já aguçada, é fácil embarcar na história e chegar até os créditos finais.

O trabalho dos atores, depois que faz sentido, é interessante em todos os estágios, mas alguns exageros poderiam ter ficado de fora. No final das contas, a brincadeira acaba valendo o ingresso.

Mas é preciso ser persistente e paciente para passar da primeira metade do filme.

Um Grande Momento

Kaoru resolvendo o problema.

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Suspense
Direção: Keisuke Horibe
Elenco: Masaaki Uchino, Ami Satsukawa, Fuyuki Moto, Shôtarô Ashida, Sei Ashina, Manami Honjou, Takumi Saito
Roteiro: Hanta Kinoshita (romance), Ken’ichi Suzuki,
Duração: 105 min.
Minha nota: 5/10

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