Felizes para Sempre?

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O que vai fazê-los felizes para sempre de verdade? O dinheiro, a família, o amor, o poder ou as boas lembranças da vida? Felizes para Sempre? da Globoplay é a clássica minissérie da Globo que tem muito mais que Paolla Oliveira na janela de um hotel em Brasília, tem o retrato hipócrita da contente mãe gentil.

Ambientada em Brasília, apresenta a história de uma Brava gente Brasileira: um casal que estava com seu casamento em crise e decide contratar uma garota de programa para esquentar a relação. O conflito não é este de jeito nenhum, o conflito é o fato do marido não ter um pingo de moral, a esposa não ter perdido a esperança de ser feliz e da convidada ter se apaixonado.

Cláudio Drummond (Enrique Diaz) faz negócios de teor ético questionável e com (e por) sua família não tem qualquer receio de empregar força ou meios mais extremos para garantir o que julga ser o melhor para eles esteja garantido, no estilo Zombou deles o Brasil. Marília Drummond (Maria Fernanda Cândido) é uma artista, romântica, que luta para salvar seu casamento e ocupa sua cabeça a maior parte do tempo com preocupações familiares e de bobagens feitas pelo marido, até que entende que Longe vá o temor servil.

A algumas pessoas não se reserva o direito de ser, de ter, nem de sonhar. Denise (Paolla Oliveira) nem sobrenome tem, estudante, inteligente, gosta de arte circense, tem independência financeira e não aceita ser mal tratada. Sonhadora e romântica, prepotente e descuidada. Não existe possibilidade de não se apaixonar por ela, porque no fundo, Denises são as muralhas do Brasil.

A série ainda conta com um monte de conflito do resto da tal família Drummond que tem irmão com tudo que é dilema que só não parece burlesco do tipo apresentado no Datena, porque estão no Lago Sul e o papai parece poder cuidar de tudo, um conceito totalmente diferente de liberdade e justiça que se diz do que se pratica, ou ficar a Pátria livre. Independente de quê? 

Mas afinal de contas o que é a felicidade que tanto estão buscando? Parece tão de aparências, de modelos, expectativas sobre amores mal amados, dinheiro sujo e paz que nunca quer chegar com a calma que já se tem. Parabéns, ó brasileiro, Já, com garbo varonil: coloque na cabeça de uma vez por todas que um rico nunca vai morrer pelo Brasil.

Homenagem à Evaristo da Veiga, poeta autor do Hino à Independência.

O melhor episódio
T01E10 – Quem ama não mata?

Fotos: Zé Paulo Cardeal

Ver “Felizes para Sempre?” na Globoplay

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