(Horton Hears a Who, EUA, 2008)
Animação/Infantil
Direção: Jimmy Hayward, Steve Martino
Roteiro: Dr. Seuss (livro), Ken Daurio, Cinco Paul
Duração: 88 min.
Nota: 7/10
O outro filme da sessão dupla com o meu pequeno foi essa nova adaptação das histórias de Dr. Seuss. Um pequeno grão grita por socorro mas, na floresta, somente um elefante é capaz de escutar o apelo. Na verdade, dentro do grão existe uma cidade, a Quem-lândia, governada por um prefeito que tem mais de noventa filhos e pelo presidente de uma câmara de deputados.
A Quem-lândia está vagando pelos ares sem um local seguro para ficar. Enquanto na cidade ninguém acredita no prefeito e só quer saber da festa de Quem-centenário, na floresta todos os outros animais começam a pensar que o elefante Horton está , na verdade, louco, pois além de conversar com uma flor, ainda anda com ela por todos os lados.
A história é fantástica e, desde o começo do filme, percebemos a qualidade visual da produção. A primeira cena é simplesmente fantástica, difícil até acreditar que aquilo seja uma animação.
Apesar disso, tem aquele negócio de que Dr. Seuss é uma coisa para ser digerida em várias mordidas, as rimas da história e o jeito de contá-la pode chegar a irritar os desavisados, mas quem assistiu ao Grinch e ao Gato de Chapéu já estava esperando algo do tipo.
Comigo foi difícil, apesar de conhecer e gostar muito do Gato de Cartola, através de um desenho animado, tive muita dificuldade de gostar do Grinch, que aliás também mora na Quem-lândia, de primeira. Hoje adoro o filme, mas só comecei a simpatizar com ele na segunda vez que vi.
O Gato também foi quase a mesma coisa, da primeira vez gostei, mas da segunda gostei muito mais. Horton eu só assisti uma vez e gostei um pouquinho mais do que dos outros dois de primeira, mas tenho que ver novamente para saber se esse gostar ainda aumenta.
De qualquer jeito, é um filme bem interessante, com uma história divertida, muito bem produzido e que provoca uma excelente reação na platéia infantil. O Rodrigo adorou, achou divertido e emocionante.
A participação de Tom Cavalcante na dublagem em português deixa claro que ele deveria mesmo ficar só com aquele programa humorístico péssimo que passa sei lá que dias na tv. Outra coisa ruim é a última música do filme. Na verdade, não sei se o problema foi a versão brasileira, que ficou esdrúxula, ou se ela sempre foi muito ruim mesmo.
As crianças devem assistir, pois Dr. Seuss parece saber como criar universos que elas gostam muito e a 2oth Century Fox soube como levar isso as telonas eficientemente.
Um Grande Momento
A cena da ponte.
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