Ação
Direção: John Moore
Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Chris O’Donnell, Donal Logue, Olga Kurylenko, Amaury Nolasco, Jamie Hector
Roteiro: Sam Lake (videogame), Beau Thorne
Duração: 100 min.
Minha nota: 3/10
A cada filme que passa me convenço mais de que adaptar videogames para o cinema é uma tarefa muito mais árdua do que pensam os diretores e produtores. Claro que Max Payne é muito melhor do que qualquer coisa criada pelo estranho Uwe Boll, mas ainda está muito longe de ser bom.
Payne é um investigador de polícia que, depois da morte da esposa e do filho e da não-solução do crime, começa a trabalhar na divisão de “arquivos mortos”, mas tenta fazer justiça com as próprias mãos. Ao conhecer Natasha, uma drogada, ele começa a desvendar o mistério, mas coisas estranhas começam a acontecer na cidade.
Visualmente, o filme convence e impressiona pela semelhança com o jogo que fez muito sucesso no começo dos anos 2000, mas o uso dos mesmos recursos acaba cansando.
O elenco está muito irregular. Mark Wahlberg está melhor do que em Fim dos Tempos, mas tem alguns momentos bem forçados. O rapper Ludacris parece não acreditar no que está acontecendo em algumas cenas e passa a maior parte do tempo com a mesma expressão, mas, ainda assim, é melhor do que Jamie Hector.
A cenografia de Carolyn Cal Loucks é competente, mas a direção de arte de Andrew M. Stearn exagera a mão na hora dos delírios e oscila entre o bom e o ridículo.
A edição de som, como na maioria dos filmes atuais do gênero, é muito boa.
No final ficamos com a impressão de que estamos vendo um filminho forçado com personagens e momentos que lembram antigos conhecidos.
Poderia ser totalmente diferente, mas não chega em lugar algum. Caso a idéia seja assistir a um filme bom de ação não pense duas vezes em escolher 007 – Quantum of Solace. É muito melhor!
Um Grande Momento
O tiroteiro com a tropa de choque
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