Autor de clássicos como No Silêncio da Noite (1950), Cinzas que Queimam (1952), Johnny Guitar (1954), Juventude Transviada (1955), Amargo Triunfo (1957) e Sangue sobre a Neve (1960), Nicholas Ray foi grande influência dos jovens cineastas franceses que escreviam na Cahiers du Cinema e criaram a Nouvelle Vague, como Jean-Luc Godard; que chegou a escrever que “o cinema é Nicholas Ray”. O diretor Win Wenders é outro grande admirador de Ray e chegou a usá-lo como ator em filmes como O Amigo Americano (1977), além de dirigir um longa sobre o diretor, O Filme de Nick, em 1980.
Uma das principais atrações da mostra é a projeção de We Can’t Go Home Again (1976), último longa dirigido pelo cineasta e recém restaurado pela Fundação Nicholas Ray. O filme, uma das mais radicais e pessoais realizações de Ray, terá sua segunda exibição mundial em cópia nova na mostra brasileira; a primeira ocorreu no último Festival de Veneza.
A mostra “O Cinema é Nicholas Ray” acontece em Brasília, de 1 a 13 de novembro, São Paulo, de 15 de novembro a 4 de dezembro e no Rio de Janeiro, de 16 de novembro a 4 de dezembro. Outro destaque da mostra é a exibição em 35mm da maioria dos filmes, muitos restaurados recentemente.
Mais informações: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.