(Ladylawke, EUA, 1985)
Aventura/Fantasia
Direção: Richard Donner
Elenco: Matthew Broderick, Rutger Hauer, Michelle Pfeiffer, Leo McKern, John Wood, Alfred Molina
Roteiro: Edward Khmara, Michael Thomas, Tom Mankiewicz, David Webb Peoples
Duração: 121 min.
Minha nota: 8/10
E eis aqui outro título que marcou muito a minha infância. “O Feitiço de Áquila” era um daqueles filmes que repetiam bastante na Sessão da Tarde e que eu não perdia por nada. Voltei a pensar no filme com a triste notícia recente do terremoto na cidade de Áquila, na Itália, onde parte do filme foi rodado.
Baseado em um antigo conto medieval, o filme conta a história de Phillipe Gaston, o Rato, um prisioneiro condenado à forca que consegue fugir das masmorras de Áquila, é salvo por Etienne Navarre e passa a fazer parte da jornada deste amargurado capitão.
A verdade é que ele sofre diariamente com um amor platônico. Sua amada, Isabeau, era a grande paixão do bispo de Áquila que, inconformado com o romance entre ela e o cavaleiro, lança uma maldição contra o casal. De dia Isabeau assume a forma de falcão e de noite é Navarre que se transforma em lobo. Assim os dois nunca conseguem se encontrar como humanos.
O sofrimento diário do casal é uma das maiores fantasias românticas do cinema e consegue chamar a atenção com sua parte melosa e com a parte da aventura.
Rato também é um personagem carismático e um narrador que empolga com sua história e, sem dúvida, conquista o público mais jovem.
Fora a trilha sonora, que é datada demais, o filme consegue funcionar hoje como antes. Talvez incomode alguns com sua duração mas, de maneira geral, agrada.
Uma boa opção para quem gosta de filmes de aventura com fortes toques de romantismo. Um clássico!
Um Grande Momento
O rápido momento entre o pôr-do-sol e o anoitecer.
Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)
Oscar: Efeitos sonoros (Robert G. Henderson, Alan Robert Murray), Som (Les Fresholtz, Rick Alexander, Vern Poore, Bud Alper)
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