Oscar 2021: Na 93ª edição, 93 países para Melhor filme internacional

Todos os anos, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood recebe de vários países do mundo títulos que os representarão na disputa por uma das vagas à categoria de Melhor Filme Internacional. Coincidentemente, nesta 93º do Oscar, são 93 filmes que estão concorrendo, cada, a uma das cinco vagas.

Destinada a produções faladas em língua não inglesa e criada em 1956, os filmes que participam desta categoria devem ter sido exibidos em seus países entre outubro de 2019 e 31 de dezembro de 2020.

O documentário Babenco – Alguém precisa ouvir o coração e dizer: Parou, dirigido por Bárbara Paz foi a aposta do Brasil deste ano. O filme, premiado no 76º Festival de Veneza, acompanha os últimos dias do cineasta argentino radicado no Brasil e fala sobre a perenidade da arte e da existência pela arte. Três países participam pela primeira vez: Lesoto, com Isto Não É um Enterro, É uma Ressurreição; Sudão com You Will Die at 20 e Suriname, com Wiren.

No próximo dia 9 de fevereiro serão conhecidos os 10 pré-finalistas da categoria Melhor filme internacional e, em 15 de março, os cinco indicados. A cerimônia de premiação, adiada por conta da pandemia Covid-19 acontecerá no dia 25 de abril.

Documentário de Bárbara Paz representa o Brasil no Oscar 2021

Confira a lista completa de filmes por país

África do Sul: Toorbos, de Rene van Rooyen
Albânia: Open Door (Derë e hapur), de Florenc Papas
Alemanha: And Tomorrow the Entire World (Und morgen die ganze Welt), de Julia von Heinz
Arábia Saudita: Scales (سيدة البحر), de Shahad Ameen
Argentina: The Sleepwalkers (Los sonámbulos), de Paula Hernández
Armênia: Songs of Solomon (Սողոմոնի երգերը), de Arman Nshanyan
Áustria: Quando a Vida Acontece (Was wir wollten), de Ulrike Kofler
Bangladesh: Sincerely Yours, Dhaka (Iti, Tomari Dhaka), de vários diretores
Bélgica: Donas da Alegria (Filles de joie), de Frédéric Fonteyne e Anne Paulicevich
Bolívia: Chaco, de Diego Mondaca
Bósnia e Herzegovina: Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Žbanić
Brasil: Babenco – Alguém precisa ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz
Bulgária: O Pai (Bashtata), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov
Camarões: The Fisherman’s Diary, de Enah Johnscot
Cambodja: Fathers (ដើម្បីកូន), de Huy Yaleng
Canadá: 14 Days, 12 Nights (14 jours, 12 nuits), de Jean-Philippe Duval
Cazaquistão: The Crying Steppe (Ұлы дала зары), de Marina Kunarova
Chile: Agente Duplo (El agente topo), de Maite Alberdi
China: Leap (Duóguàn), de Peter Chan
Colômbia: Forgotten We’ll Be (El olvido que seremos), de Fernando Trueba
Coreia do Sul: The Man Standing Next (Namsanui bujangdeul), de Woo Min-ho
Costa do Marfim: Night of the Kings (La Nuit des rois), de Philippe Lacôte
Costa Rica: Terra das Cinzas (Ceniza Negra), de Sofía Quirós Ubeda
Croácia: Extracurricular (Dopunska nastava), de Ivan-Goran Vitez
Cuba: Buscando a Casal, de Jorge Luis Sánchez
Dinamarca: Another Round (Druk), de Thomas Vinterberg
Egito: When We’re Born, de Tamer Ezzat
Equador: Emptiness (Vacío), de Paul Venegas
Eslováquia: The Auschwitz Report (Správa), de Peter Bebjak
Eslovênia: Stories from the Chestnut Woods (Zgodbe iz kostanjevih gozdov), de Gregor Božič
Espanha: A Trincheira Infinita (La trinchera infinita), de Jon Garaño, Aitor Arregi e Jose Mari Goenaga
Estônia: The Last Ones (Viimased), de Veiko Õunpuu
Filipinas: Mindanao, de Brillante Mendoza
Finlândia: Tove, de Zaida Bergroth
França: Nós Duas (Deux), de Filippo Meneghetti
Georgia: Beginning (Dasatskisi), de Dea Kulumbegashvili
Grécia: Apples (Μήλα), de Christos Nikou
Guatemala: La Llorona, de Jayro Bustamante
Holanda: Buladó, de Éche Janga
Honduras: Días de Luz, vários diretores
Hong Kong: Better Days (少年的你), de Derek Tsang
Hungria: Preparations to Be Together for an Unknown Period of Time (Felkészülés meghatározatlan ideig tartó együttlétre), de Lili Horvát
Índia: Jallikattu (ജെല്ലിക്കെട്ട്), de Lijo Jose Pellissery
Indonésia: Impetigore (Perempuan Tanah Jahanam, de Joko Anwar
Irã: Crianças do Sol (Khōrshīd), de Majid Majidi
Irlanda: Arracht, de Tom Sullivan
Islândia: Agnes Joy, de Silja Hauksdóttir
Israel: Asia, de Ruthy Pribar
Itália: Notturno, de Gianfranco Rosi
Japão: Mães de Verdade (Asa ga Kuru), de Naomi Kawase
Jordânia: 200 Meters, de Ameen Nayfeh
Kosovo: Exile (Exil), de Visar Morina
Lesoto: Isto Não É um Enterro, É uma Ressurreição (This Is Not a Burial, It’s a Resurrection), de Lemohang Jeremiah Mosese
Letônia: Blizzard of Souls (Dvēseļu putenis), de Dzintars Dreibergs
Líbano: Broken Keys (مفاتيح مكسرة), de Jimmy Keyrouz
Lituânia: Nova Lituania, de Karolis Kaupinis
Luxemburgo: River Tales (Cuentos del río), de Julie Schroell
Macedônia: Willow (Vrba), de Milcho Manchevski
Malásia: Roh, de Emir Ezwan
Marrocos: The Unknown Saint (القديس المجهول), de Alaa Eddine Aljem
México: Ya no estoy aquí, de Fernando Frías de la Parra
Mongólia: Veins of the World (Die Adern der Welt), de Byambasuren Davaa
Montenegro: Breasts (Grudi), de Marija Perović
Nigéria: The Milkmaid, de Desmond Ovbiagele
Noruega: Hope (Håp), de Maria Sødahl
Palestina: Gaza mon amour (غزة حبيبتي), de Tarzan Nasser e Arab Nasser
Panamá: Operation Just Cause (Operación Causa Justa), de Luis Franco Brantley e Luis
Pacheco
Paquistão: Circus of Life (Zindagi Tamasha), de Sarmad Khoosat
Paraguai: Matar a un muerto, de Hugo Giménez
Peru: Canção sem Nome (Canción sin nombre), de Melina León
Polônia: Never Gonna Snow Again (Śniegu już nigdy nie będzie), de Małgorzata Szumowska e Michał Englert
Portugal: Vitalina Varela, de Pedro Costa
Quênia: The Letter (Barua), de Maia Lekow e Chris King
Quirguistão: Running to the Sky (Jo Kuluk), de Mirlan Abdykalykov
República Dominicana: A State of Madness (Mis 500 Locos), de Leticia Tonos
República Tcheca: O Charlatão (Šarlatán), de Agnieszka Holland
Romênia: Colectiv, de Alexander Nanau
Rússia: Dear Comrades! (Dorogie tovarishchi!), de Andrei Konchalovsky
Senegal: Nafi’s Father (Baamum Nafi), de Mamadou Dia
Sérvia: Dara in Jasenovac (Dara iz Jasenovca), de Predrag Antonijević
Singapura: Estação das Chuvas (热带雨), de Anthony Chen
Sudão: You Will Die at 20 (ستموت في العشرين), de Amjad Abu Alala
Suécia: Charter, de Amanda Kernell
Suíça: My Little Sister (Schwesterlein), de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond
Suriname: Wiren, de Ivan Tai-Apin
Tailândia: Happy Old Year (ฮาวทูทิ้ง ทิ้งอย่างไรไม่ให้เหลือเธอ”), de Nawapol Thamrongrattanarit
Taiwan: A Sun (Yángguāng Pǔzhào), de Chung Mong-hong
Tunísia: The Man Who Sold His Skin (L’Homme qui a vendu sa peau), de Kaouther Ben Hania
Turquia: Milagre na Cela 7 (7. Koğuştaki Mucize), de Mehmet Ada Öztekin
Ucrânia: Atlantis (Atlantyda), de Valentyn Vasyanovych
Uruguai: Alelí, de Letícia Jorge
Venezuela: Era uma Vez na Venezuela (Érase Una Vez en Venezuela, Congo Mirador), de Anabel Rodríguez Ríos
Vietnã: Dreamy Eyes (Mắt biếc), de Victor Vu

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