Para Jonathan Bailey, o amor é coragem e não destino

Jonathan Bailey conversou com jornalistas sobre seu papel como Fiyero em Wicked: Parte II, refletindo sobre o que significa interpretar um personagem marcado por charme, coragem e transformação emocional. Logo no início da coletiva, ele brincou com o impacto do filme na cultura pop. “Eu cresci vendo o musical, cantando as músicas no meu quarto e achando que nunca teria a chance de entrar nesse mundo. Fiyero era um sonho e, de repente, virou fato.”

Bailey explicou que buscou dar ao personagem uma complexidade mais profunda do que a figura do galã despreocupado. Segundo ele, Fiyero é alguém que “começa deslizando pela vida, mas encontra na Elphaba algo que reorganiza tudo, até o jeito de respirar”. Essa virada emocional, afirma, foi o que mais o atraiu.

O ator também falou sobre o trabalho vocal, que descreveu como um “prazer gigantesco e um susto permanente”. Ele contou que algumas canções exigem uma precisão quase atlética. “É bem mais difícil do que parece. No set, cantar e atuar ao mesmo tempo é uma dança complicada. Mas quando acerta, é como se o corpo todo vibrasse.”

Bailey celebrou a parceria com Cynthia Erivo e Ariana Grande, ressaltando a generosidade das colegas. “Elas criam um espaço de jogo, de confiança. Quando você canta ao lado de vozes assim, precisa relaxar e lembrar por que ama fazer isso.” Ele comentou ainda que a força emocional de suas personagens o ajudou a construir Fiyero a partir da empatia, não da performance exterior.

O ator encerrou a conversa refletindo sobre o tema central do filme. Para ele, Wicked continua encontrando público porque fala sobre pertencimento e escolha. “A história mostra como alguém descobre quem realmente é quando olha para o outro. Fiyero me ensinou isso. O amor, às vezes, é coragem, não destino.”

Sair da versão mobile