Partir

(Partir, FRA, 2009)

Depois de muitos anos dedicada ao casamento, à casa e aos filhos, mulher resolve voltar a trabalhar como fisioterapeuta. Durante a reforma de seu consultório, ela se envolve com um dos pedreiros e fica completamente apaixonada.

O tema batido da mulher que redescobre o amor e a alegria de viver oscila entre bons e maus momentos e consegue alcançar as contradições de alguém que resolve entregar-se a uma aventura como essa, mas sem resistir aos clichês.

A péssima opção pela sequência inicial em flash-foward, o extremo de algumas situações e soluções fáceis, embora inesperadas, acabam tirando pontos do resultado final. O que poderia ser um excelente filme, torna-se mais um entre muitos que falam sobre o assunto.

Apesar dos pesares, o filme conta com ótimas atuações de Yvan Attal e Sergi López, além de um excelente trabalho de Kristin Scott Thomas que, boa atriz, anda se dedicando mais a seus personagens no cinema francês. A excelente fotografia de Agnès Godard também está entre os pontos fortes do longa.

Ainda assim, quando as luzes se acendem e por algum tempinho, fica a incômoda sensação de que a falta de originalidade compromete, mas dá para assistir quando as expectativas não são tão grandes assim.

Um Grande Momento

A revelação.

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Drama
Direção: Catherine Corsini
Elenco: Kristin Scott Thomas, Sergi López, Yvan Attal, Bernard Blancan
Roteiro: Catherine Corsini, Gaëlle Macé
Duração: 85 min.
Minha nota: 6/10

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