Prazer a Três

(Kiss Me Again, EUA, 2006)

Drama

Direção: William Tyler Smith

Elenco: Jeremy London, Katheryn Winnick, Elisa Donovan, Mirelly Taylor, Darrell Hammond

Roteiro: J.D. Hoxter, Bhargavi C. Mandava, Leonard Moreton, William Tyler Smith

Duração: 103 min.

Claro que um filme com o nome Prazer a Três não tem a menor chance de ser bom. Neste caso, é melhor nem ver qual é o título original (que significa algo como Beije-me Novamente, como bem lembrou a leitora Lek) e acreditar na versão brasileira. Apesar de, na maioria dos casos, os títulos em português serem absurdos, este está perfeito para manter os espectadores longe do filme.

Os personagens principais são ridículos. London tenta ser Brendan Fraser; Winnick, Scarlett Johansson e Taylor, Penelope Cruz. Não existe outra palavra que não bizarro para descrever. A história é tão fraca que só consegue deixar o público irritado.

Um professor casado se interessa por uma aluna espanhola e resolve convencer a mulher a ter novas experiências para esquentar o relacionamento. Ela nega, a princípio, mas a amiga lésbica com quem divide o apartamento (é, ela é casada mas ainda divide o apartamento!) faz o papel de diabinho de ombro e coloca mais lenha na fogueira. Enquanto isso, um amigo do professor faz o papel contrário, de grilo falante/consciência, e tenta demovê-lo da idéia. Claro que dá tudo errado e as duas mulheres acabam se apaixonando.

Clichê total, o filme não é drama, não é romance, não é erótico, não é nada! É como se um monte de cena fosse colada num mesmo rolo sem fazer muito sentido. Os diálogos são piores do que os de O Sacrifício (e olha que isso é um feito quase histórico); as atuações pavorosas e as cenas de sexo chegam a ser hilárias.

No final, a gente ri por não poder chorar. Poupe seu dinheiro, seu tempo e sua vista: mantenha-se longe desta bomba!

Um Grande Momento

Não existe.


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