Rambo IV

(Rambo IV, EUA/ALE, 2008)

Ação

Direção: Sylvester Stallone

Elenco: Sylvester Stallone, Julie Benz, Paul Schulze, Graham McTavish, Reynaldo Gallegos, Jake La Botz, Tim Kang, Maung Maung Khin, Aung Aay Noi

Roteiro: David Morrell (personagem), Art Monterastelli, Sylvester Stallone

Duração: 92 min.

Minha nota: 4/10

E Sylvester Stallone quer mesmo voltar à ativa. Para isso nada melhor do que ressussitar seus dois personagens mais famosos: o lutador de boxe Rocky Balboa e o sargento John Rambo. Os dois filmes conseguiram lotar as salas e, de uma certa maneira, voltaram os olhos novamente para a carreira do já envelhecido garanhão italiano.

Se em Rocky, que vi no cinema, me levou a algumas gargalhadas fora de hora e deu alguma pena, em Rambo IV a reação foi bem diferente. Para começar, não tive coragem de ver o filme no cinema e não porque o trailer não foi eficiente, mas achei que ele sangrava demais.

Depois de uma campanha para que eu visse o filme resolvi acompanhar para ver quando ele seria exibido na tv paga e o momento chegou. Como no filme do lutador decadente, algumas risadas aconteceram, mas os embrulhos de estômago foram muito mais significativos.

John Rambo agora é um caçador de cobras venenosas utilizadas numa espécie de luta/atração na cidade onde mora. Depois de ser procurado por um grupo de missionários que queria levar ajuda ao massacrado povo Karen na Birmânia, ele resiste (como sempre), mas acaba aceitando a tarefa e os leva até onde eles gostariam de ir.

Claro que tudo dá errado e ele se junta a um grupo de mercenários contratados pela igreja para resgatar os religiosos das mãos do cruéis soldados birmaneses.

O filme tem todos os defeitos dos anteriores. Os atores são todos péssimos e os diálogos são terríveis. Mas, com o desenvolvimento dos efeitos especiais, o resultado de todas as batalhas é, no mínimo, impressionante.

Tem muito tiro, explosão, pedaço de gente voando para todos os lados e muito, muito sangue mesmo. Claro que isso mantém o expectador vidrado naquilo está acontecendo, principalmente se ele gostar de filmes do gênero.

Os flashbacks, tão queridos por Stallone, também estão lá, mas muito mais comedidos do que em Rocky Balboa e além de mostrar como o protagonista envelheceu, também mostram como eram bobinhos os filmes anteriores.

Das edições anteriores também fazem falta o Cel. Trautman, interpretado por Richard Crenna, e a trilha sonora de Jerry Goldsmith, ambos falecidos em 2003 e 2004 respectivamente.

Quem assina a direção é o próprio protagonista e até que não se sai tão mal. Apesar de não conseguir obter muita coisa dos atores, alguns enquadramentos são até interessantes. O ritmo do filme também é ok.

Por mais que gostem do gênero, amem o personagem e teimem em dizer o contrário, o filme é bem fraquinho, como outros do grandalhão. Diferentes mesmo são os efeitos visuais e o consequente exagero de imagens sanguinolentas.

Totalmente não indicado para quem não gosta de filme violento.

P.S.: Agora é esperar por The Expendables. Reza a lenda que todos os testosterona men do cinema estarão presentes. Alguns nomes são: Mickey Rourke, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren e, claro, Sylvester Stallone.

Um Grande Momento

Uma bomba e um míssel.



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