Reencarnação

(Blessed, ROM/GBR, 2004)

Suspense/Terror

Direção: Simon Fellows

Elenco: Heather Graham, James Purefoy, Fionnula Flanagan, Michel J. Reynolds, Alan Mckenna, William Hootkins, Andy Serkis, Debora Weston

Roteiro: Robert Mearns, Jayson Rothwell

Duração: 98 min.

Minha nota: 1/10

Toda vez que termino de ver um filme assim a primeira coisa que me vem à cabeça é: “será que os atores sabem a porcaria que estão fazendo ou só ficam sabendo depois da edição do filme?”. Como é que alguém queima o seu filme assim, sem porquê e nem razão?

A história não é nem um pouco original. Um escritor e sua mulher querem ter filhos mas não conseguem pelos métodos naturais e apelam para uma inseminação artificial. O hospital escolhido é hiper suspeito, mas todos os personagens do filme são burros demais para notar, é claro. Ao mesmo tempo, o marido recebe a proposta de um editor de livros (que logicamente também tem a ver com o tal hospital) e um gordo adiantamento.

Assim como O Bebê de Rosemary, A Profecia e outros similares do gênero “ela é a escolhida para ser a mãe do demônio”, uma macabra organização poderosa e seus seguidores são encarregados de cuidar da grávida e depois da criança. E também tem aquelas pessoas que tentam avisar que a ter o bebê é uma bobagem. A única diferença do filme para os muitos outros é que a mulher está grávida de gêmeos.

Além de uma história tosca, os atores estão muito mal e alguns “defeitos” técnicos utilizados são completamente ridículos, como as cenas da ultrassonagrafia que fazem os cortes entre as tomadas, a sonoplastia para os bebês ainda dentro da barriga e a maquiagem na última cena.

Uma bobagem que junta em um mesmo balaio o sangue do diabo, inseminação artificial, clonagem, barrigas mutantes, envenenamento, sucos verdes, capuzes, policiais, incêndio e qualquer outra coisa que tenha passado pela cabeça dos roteiristas na hora de escrever o filme.

Totalmente dispensável. Se for ver, melhor saber que dali nada se tira de bom.

Um Péssimo Momento

São tantos que fica até difícil, mas a barriga na hora do parto acho que é o pior, seguido de perto pela solução para sobrevivência no incêndio.



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