Siri-Ará

(Siri-Ará, BRA, 2008)

Drama

Direção: Rosemberg Cariry

Elenco: Adilson Maghá, Everaldo Pontes, Erotilde Honório, Majô de Castro, Juliana Carvalho, Richele Viana

Roteiro: Rosemberg Cariry

Duração: 90 min.

Minha nota: 7/10

Misture o cinema do diretor e pintor inglês Peter Greenaway ao teatro do diretor espanhol Moncho Rodriguez e você vai chegar bem perto do que é Siri-Ará, de Rosemberg Cariry.

Com fotografia de Pedro Urano, que aproveita cada bela paisagem natural do sertão, conhecemos a busca de Cioran, um recém-chegado do exílio na França, que refaz todos os passos de sua história.

O filme é cheio de significados e mensagens, mas com seu ritmo lento e mais sensorial, não agrada a todo tipo de público. Muitos foram os que saíram no meio da sessão ou ficaram conferindo os relógios. Mas o filme, se visto com calma e disposição, tem muito a dizer.

Os atores são excelentes e carregam consigo a mesma marca teatral que distingue os artistas nordestinos dos demais.

A trilha sonora de Liduíno Pitombeira (densa como dizia a legenda eletrônica para surdos) é perfeita para a história e o local.

Toda a composição e significados fazem o filme valer a pena. Mas não dá para ver sem um aviso prévio de que várias mastigadas serão necessárias para digerir o que está por vir.

O sono não pode estar por perto.

Um Grande Momento

A oferta da eternidade


Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Festival de Brasília: Ator Coadjuvante (Everaldo Pontes), Atriz (Elenco Feminino), Atriz Coadjuvante (Elenco Feminino)

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