Tenacious D – Uma Dupla Infernal

(Tenacious D in the Pick of Destiny, EUA/ALE, 2006)

Comédia

Direção: Liam Lynch

Elenco: Jack Black, Kyle Gass, JR Reed, Troy Gentile, Ned Bellamy, Amy Poehler, Tim Robbins, David Grohl, Ben Stiller, Amy Adams, Molly Bryant, Mason Knight, Meat Loaf, John C. Reilly

Roteiro: Jack Black, Kyle Gass, Liam Lynch

Duração: 93 min.

Minha nota: 6/10

Tenacious D é um duo de rock formado pelos dois atores cômicos Jack Black e Kyle Glass em 1994. No começo, eles só se apresentavam ao vivo e três anos depois já tinham um seriado produzido pelo canal pago HBO.

O primeiro álbum só chegou depois do cancelamento da série e, em 2006, os dois se reuniram para fazer um filme, cheio de piadas com o mundo do rock, de muitas músicas e nomes bem conhecidos no roteiro.

Os dois amigos querem muito ganhar uma competição de música mas põe na cabeça que só chegarão lá se conseguirem uma palheta que já esteve na mão dos maiores guitarristas da história.

Daqueles exemplares em que a única preocupação é fazer rir, o filme tem muita coisa boa e muita coisa ruim também. Algumas seqüências são arrastadas e outras tem, além de boas piadas, um ritmo perfeito.

Black e Glass já estão tão familiarizados com os dois personagens que, além de não terem muito trabalho, parecem se divertir mais com a realização. As pontas de Tim Robbins, Ben Stiller, John C. Reilly e o músico David Grohl são sensacionais.

O roteiro é uma maluquice e sobram piadas e momentos nonsense para todos os lados. A viagem do pé grande e a conversa maluca com o forasteiro tão engraçadas que rendem boas gargalhadas até depois do filme terminar.

Mas o momento mais marcante é mesmo o da sala protegida por raios lasers. Entre o bizarro e o hilário, a cena não agrada a todos, mas não tem muito jeito de não rir não.

Apesar de todas as gargalhadas e bons momentos, a história é bem bobinha, o filme se perde mais de uma vez e falta de uma mão mais segura na direção de algumas cenas é bem perceptível.

Mas como besteirol funciona muito bem. As músicas também são muito boas e agradam bastante aqueles que já gostavam das letras absurdas dos dois.

Para ver quando se quer rir muito, mas já sabendo do que se trata.

Um Grande Momento

“Catch me if you can…”



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