(Tikkun, ISR, 2015)
DramaDireção: Avishai Sivan
Elenco: Aharon Traitel, Khalifa Natour, Riki Blich, Gur Sheinberg, Omri Fuhrer
Roteiro: Avishai Sivan
Duração: 120 min.
Nota: 4
Um jovem estudante judeu ortodoxo sofre um acidente e é tido como morto pela equipe de resgate. Desesperado com a ideia de perder seu filho mais velho, seu pai continua com a massagem cardíaca e o rapaz volta à respirar. Após o evento coisas estranhas começam a acontecer, e o pai sente-se culpado por ter transgredido as leis de sua fé.
A história de Tikkun é, sem dúvida, muito interessante, a ideia de associar a culpa e a fé e confrontar sentimentos como o amor e a devoção também. Porém, más escolhas na hora de transpor o roteiro para a tela acabam deixando a experiência cansativa e pouco eficiente.
No filme há boas atuações, um bom uso de símbolos e até boas ideias visuais, mas há também a decupagem equivocada e uma certa incapacidade de manter os planos por um tempo mínimo aceitável. O filme acaba ficando com uma cara de trabalho de escola de começo de curso, com poucas referências e muita vontade de fazer.
Os problemas transcendem o método quando dão e tiram a importância de determinados personagens, enfraquecendo a história contada, ou quando tentam ir além da simbologia e apelam para a literalidade.
Uma boa ideia, muito mal executada.
Um Grande Momento:
No vaso.
Links
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[Festival do Rio 2015]