Três Vezes Amor

(Definitely, Maybe, GBR/ING/FRA, 2008)

Romance

Direção: Adam Brooks

Elenco: Ryan Reynolds, Abigail Breslin, Elizabeth Banks, Isla Fischer, Rachel Weisz, Kevin Kline, Derek Luke

Roteiro: Adam Brooks

Duração: 112 min.

Minha Nota: 7/10

Tenho que confessar que, como a maioria das mulheres, eu adoro uma comédia romântica e por isso estou sempre conferindo as novidade. Apesar de, desta vez, sentar ao lado de duas adolescentes comilonas, tagarelas e que atendem o telefone celular no meio da sessão, achei a proposta de Três Vezes Amor bem interessante.

Diferente dos muitos romances já filmados por aí, um pai propõe uma brincadeira para aplacar a curiosidade da filha pequena, mais aguçada do que nunca depois de uma aula de educação sexual na escola. Ele vai contar a história de seus três grandes amores sem revelar o nome das mulheres e ela tem que descobrir qual das histórias é a de sua mãe.

Junto com a curiosidade sobre o amor, a menina também aproveita o jogo para tentar entender porque os seus pais estão se divorciando e como um amor pode, de repente, não dar mais certo.

A graça maior do filme está na protagonista mirim, Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine), que, com suas aparições rápidas, consegue ditar o ritmo tanto divertido, como emocionado do roteiro. O pai (Ryan Reynolds) está simplesmente correto. Na verdade, perto da atriz mirim ficaria difícil para qualquer um.

As histórias contadas são bem comuns e, como parte da diferença deste filme para os demais do gênero, não têm muitos momentos felizes duradouros. É como se o personagem principal estivesse sempre passando para a parte depois do “e foram felizes por pouco tempo”, que a maioria das comédias românticas não costuma mostrar.

Outro ponto positivo é que, no meio do filme, nos vemos torcendo junto com a menina para que a da história mais bonitinha seja a da mãe dela. Mas nem tudo é tão certinho como queremos. As coisas não funcionam assim mesmo e eu, particularmente, achei muito interessante uma produção do tipo brincar com isto.

Claro que, no final da história, ainda é um filme bobinho e tem vários problemas comuns do gênero. Mas quem já conhece não espera nada diferente, então tudo fica bem.

O elenco feminino varia entre interpretações boas e medianas e o roteiro, apesar de criativo e interessante, perde o ritmo algumas vezes. O diretor e roteirista Adam Brooks já é bem conhecido no gênero. Escreveu o bom Supresas do Coração, o péssimo Da Magia à Sedução, o fraco Wimbledom – O Jogo do Amor e o esquecível Bridget Jones 2 – No Limite da Razão.

Acima de tudo isso está Breslin, lindinha no papel. Por ela e pela inovação, o filme vale a pena.

Para amantes do gênero e curiosos sobre o tema (que são muitos). Pelo que eu percebi no cinema, adolescentes ficam um pouco impacientes com o filme, então é bom ir preparado ou, quem sabe, esperar o lançamento em DVD.

Um Grande Momento

“Eu não te contei o final feliz da história”.



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