Comédia/Romance
Direção: Anne Fletcher
Elenco: Katherine Heigl, James Marsden, Malin Akerman, Edward Burns, Judy Greer
Roteiro: Aline Brosh McKenna
Duração: 111 min.
Minha nota: 3/10
Comédias românticas sempre me agradam por dois motivos: o primeiro é que eu nunca começo a assistir a um filme desses esperando grandes coisas. O outro é que, como sou boba, gosto de historinhas com final feliz.
Vestida para casar segue vários requisitos básicos de uma comédia romântica: a mocinha gosta de um mocinho que não gosta dela, aquela amiga fiel escudeira, um príncipe encantado ignorado e todos os elementos complicadores para que o final seja mais aliviante.
Mesmo com tanta bala na agulha e mais um elenco bem redondinho, o filme não consegue despertar o interesse. Pelo contrário, chega até a ser chato e dispersivo.
Machista até a raiz do cabelo, traz a história de uma mulher que passa boa parte de sua vida se submetendo aos caprichos de um chefe pelo simples fato de ser apaixonada por ele. Fora do trabalho, seu principal objetivo de sua vida é satisfazer todas as vontades de suas amigas noivas.
Depois de tantos casamentos como dama de honra, ela também sonha em se casar, mas antes tem que cuidar do casamento de sua irmã caçula, uma boba mentirosa que conseguiu roubar dela o amor do chefe.
No meio da confusão está um repórter que fala de casamentos em um grande jornal de Nova York. Claro que este vai ser o parceiro da protagonista, os dois vão se apaixonar e o final todo mundo já sabe.
O que mais incomoda em Vestida para Casar é o modo como as personagens femininas são encaradas. A protagonista e sua irmã são duas bocós e a importância de se ter um marido beira o absurdo. Tudo fica ainda mais grave ao lembrar que tanto o roteiro como a direção são feitos por mulheres. Como assim?!?!
Completamente dispensável!
Daqueles que só merece ser visto na tv aberta.
Um Grande Momento
Não há.
Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)
Oscar:
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