O segundo dia da 4ª Conferência do Audiovisual do 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi marcado por debates de caráter prático. Em quatro painéis, especialistas, gestores e realizadores discutiram temas que vão da regulação do VoD ao impacto da inteligência artificial, sempre com um eixo central: o audiovisual como política de Estado.
Na mesa Audiovisual enquanto política de Estado, suas transversalidades e desenvolvimento regional, a diretora-geral do Festival, Sara Rocha, destacou a necessidade de políticas que garantam dinamismo e visibilidade às múltiplas manifestações culturais do país. “É importante alcançar um ecossistema forte e potente, capaz de sustentar a diversidade do nosso cinema”, afirmou.
Entre os exemplos práticos, Roberta Trujillo, da SPcine, anunciou que a rede pública de salas de São Paulo deve chegar a 42 unidades em 2025. A expansão, segundo ela, pode consolidar a SPCine como a maior rede de salas públicas da América Latina — e até do mundo.
O encontro também promoveu o Encontro de Salas de Cinema Independentes, que reuniu gestores e pesquisadores de várias regiões, e a mesa Estratégias para a industrialização do audiovisual brasileiro, com representantes da ABRA, Paris Filmes, Abraplex e realizadores independentes.
A Conferência segue neste domingo (7), com dois últimos debates: O desafio da sala de cinema e da tela para o cinema brasileiro, às 10h, e Premissas e bases da regulação do VoD, às 14h, com a presença de Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual do MinC.


