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Conheça os premiados do 18º Festival Taguá de Cinema

O 18º Festival Taguá de Cinema encerrou sua programação no CEMTN, em Taguatinga Norte, após quatro dias com quase 60 filmes exibidos. A iniciativa, reconhecida por levar cinema para a periferia do Distrito Federal, destacou produções de diferentes regiões do país e reafirmou o espaço do evento como ponto de encontro para novas narrativas e olhares.

Resultados da Mostra DF

Entre as produções do Distrito Federal, Oitavo Anjo, de Igor Nascimento de Souza, recebeu destaque ao ser reconhecido pelo público. O curta foi realizado por alunos do curso de audiovisual do Instituto Federal de Brasília. Para Bruno Gustavo, responsável pelo roteiro e pela fotografia, participar da mostra reforça o alcance do festival: “É o meu primeiro curta e a primeira vez que escrevo. Nosso filme é feito na quebrada, produzido por uma galera de quebrada e ser exibido na quebrada e ser reconhecido é muito importante”.

O público também escolheu Encantos para Omo e Iyá, de Antonio Balbino, como o melhor filme da Mostra DF. A menção honrosa foi concedida ao documentário No Profundo do Sonho, de Filipe de Almeida Cardeal.

Panorama da Competitiva

A seleção competitiva exibiu 26 títulos de diferentes estados. O júri popular escolheu Ludmilla (DF), de Vinicius Moreira, que destacou o papel do festival em descentralizar as produções audiovisuais do Distrito Federal: “A importância desse festival é a gente poder contar as nossas histórias, as nossas vivências”.

O júri técnico premiou Presépio (RJ), de Felipe Bibian; Talvez Meu Pai Seja Negro (BA), de Flávia Santana; e Como Nasce um Rio (BA), de Luma Flôres. Receberam menção honrosa A Nave que Nunca Pousa (PB), de Ellen Morais, e Descamar (DF), de Nicolau.

A curadora Adriana Gomes reforçou a relevância da programação: “É sempre muito satisfatório ver o cinema nacional, olhar para o que está acontecendo, para o que estão pensando. É um recorte que chega do Brasil inteiro”.

Outras mostras e ações

A programação apresentou ainda a Mostra Rebeldia e Resistência, que exibiu Anderson, de Rodrigo Meirelles, e Canto meu Alvará, de Marcelo Lins. As sessões contaram com audiodescrição e aproximadamente 20 espectadores cegos, seguidas de debate com os atores. Houve também as mostras Azul, Infantil, Taguá VR e Aiab.

Redação

O Cenas de Cinema é um veículo informal e divertido que tem como principal objetivo divulgar a sétima arte, com críticas, notícias, listas e matérias especiais
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