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FestCurtasBH 2025 anuncia vencedores

Em cerimônia no Cine Humberto Mauro, o 27º FestCurtasBH revelou os vencedores das mostras competitivas Internacional, Brasil e Minas. Os filmes Sonhos como barcos de papel (Haiti), de Samuel Suffren; Americana (Pará), de Agarb Braga, e Núbia (Belo Horizonte), de Bárbara Bello, conquistaram o Troféu Capivara, principal prêmio do festival, concedido pelo júri oficial. O público escolheu como favorito Tita: 100 Anos de Luta e Fé, de Danilo Candombe, vencedor do Júri Popular.

A noite marcou também a criação do Prêmio José Zuba Júnior, homenagem ao fundador do FestCurtasBH e a profissionais que fortalecem o curta-metragem brasileiro. A primeira edição do prêmio foi entregue ao projeto Luz Câmera, Escola em Ação, da Escola Municipal Newton Amaral Franco, de Contagem, coordenado pela professora Sheila Rodrigues, que desde 2017 envolve estudantes na criação de curtas sobre temas como racismo, meio ambiente e amizade, exibidos em 57 festivais.

O júri internacional, composto por Ana Carolina Soares, Flaviana Lasan e Mariah Soares, premiou Sonhos como barcos de papel pela “determinação de um cinema territorializado” e pela força de sua linguagem audiovisual. A menção honrosa foi para As flores noturnas de Daria, de Maryam Tafakory (Irã), destacada pela potência simbólica de resistência feminina.

Na Mostra Brasileira, o júri formado por Bramma Bremmer, Fernanda Pessoa e Rubens Fabrício Anzolin elegeu Americana por sua “descentralização regional, de classe e inventividade formal”. Cartas do Absurdo, de Gabraz, recebeu menção honrosa pelo diálogo entre palavra e imagem.

Em Minas, o júri composto por Ana Júlia Silvino, Anna Flávia Dias Salles e Marcos Donizetti premiou Núbia “pela coragem estética e pelo modo singular como habita o espaço erótico-urbano”. Princesa Macula e o Canto Triste, de Mayara Mascarenhas (São João del Rei), recebeu menção honrosa pelo lirismo ao transitar entre sonho e memória.

Os vencedores das mostras competitivas do FestCurtasBH recebem R$ 5 mil, enquanto o prêmio do Júri Popular é de R$ 3 mil. O festival encerra neste domingo, 9 de novembro, com a exibição dos filmes premiados e uma homenagem à realizadora mexicana Azucena Losana, com a sessão de Pantano (2019) e Warmi Danzaq (2025).

Redação

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