(Goosebumps, EUA/AUS, 2015)
Direção: Rob Letterman
Elenco: Jack Black, Dylan Minnette, Odeya Rush, Ryan Lee, Amy Ryan, Jillian Bell, R.L. Stine
Roteiro: R.L. Stine (livros), Larry Karaszewski, Scott Alexander, Darren Lemke
Duração: 103 min.
Nota: 6
Após se mudar para sua casa nova, em uma pequena cidade dos Estados Unidos, o jovem Zach Cooper (Dylan Minnette) fica encantado com a beleza de sua vizinha Hannah (Odeya Rush), e intrigado com o fato de o pai da mocinha, R.L. Stine (Jack Black), ser tão ranzinza e severo.
Após ouvir barulhos que poderiam levar qualquer um a acreditar estar havendo uma agressão doméstica na casa dos vizinhos, Zach chama a polícia, que se apresenta na figura de dois policiais completamente atrapalhados e abobalhados (Amanda Lund e Timothy Simons). Ante a incompetência dos agentes e se aproveitando da presença de seu novo e medroso amigo Champ (Ryan Lee), que foi buscá-lo para levá-lo ao baile da escola, Zach decide investigar o que se passa na misteriosa casa vizinha.
Mexendo nos livros proibidos de seus vizinhos, Zach e Champ acabam libertando um clássico monstro de “Goosebumps” e, a partir daí, desenrola-se a trama, contando com cenas engraçadas e divertidas e trazendo à telona todos os monstros da antiga série de livros publicados entre 1992 e 1997, de autoria de R.L. Stine.
Para quem leu os livros, ou assistiu à série Goosebumps, que passou na TV de 1995 até 1998 (no Brasil, a Fox Kids era o canal responsável pela veiculação das histórias), a diversão e a nostalgia durante o aparecimento de cada personagem são garantidos. Cada um com suas particularidades e malvadezas, conforme a série literária retratava.
Fora isso, há que se falar que chega a ser cômica também a interpretação de Jack Black, que, normalmente, faz papéis bobos e engraçados, mas desta vez atuou como um pai extremamente dedicado, preocupado e superprotetor. Tão diferente do usual, que dá vontade de rir do mesmo jeito.
É necessário dar destaque à interpretação de Jillian Bell, que conseguiu entender bem o espírito da sua personagem, a tia hippie e alternativa Lorraine, e passou a mensagem corretamente ao público.
Ademais, o filme não é a melhor comédia do século, mas garante algumas gargalhadas, muita sensação nostálgica e algumas surpresas.
Um Grande Momento:
Briga contra os gnomos.
Links
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