Em 1º de junho de 1926 nascia Norma Jean Mortensen, a estonteantemente linda e cativante Marilyn Monroe. Dona de um carisma sem igual, a loira esbanjava charme e beleza na telona do cinema e assim se tornou uma das figuras mais populares e um dos maiores, senão o maior símbolo sexual do planeta.
A vida agitada, cheia de amores e fama, porém, nunca foi boa o suficiente para Marilyn. A busca pela identidade do pai biológico, a infância complicada depois da internação da mãe em um hospício, as várias casas de parentes e amigos da família onde morou, o casamento precoce para não voltar ao orfanato e o alistamento do primeiro marido dão uma demonstração do início de nada fácil.
Monroe trabalhou na fábrica Radio Plane Munition até ser descoberta pelo fotógrafo Davis Conover e se tornar uma modelo de sucesso. Daí para o ingresso no cinema, foi tudo muito rápido. Em 1946, assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox, assumiu seu nome artístico e com uma capacidade impressionante de mesclar o ar ingênuo a uma sensualidade inquestionável se firmou com estrela.
Definida como “personalidade favorita de todo o cinema mundial” em uma das premiações do Globo de Ouro, Marilyn teve uma vida menos gloriosa fora das telas, onde colecionou romances mal-sucedidos, incluindo um longo caso com o político e presidente dos Estados Unidos John Kennedy.
Em 5 de agosto de 1962, a atriz foi encontrada morta em sua casa. O laudo oficial da morte indicava overdose por barbitúricos, mas circustâncias nebulosas nunca foram esclarecidas.
Em 2012, 50 anos depois de sua morte, a estrela recebe várias homenagens. Além do belíssimo cartaz da 65ª edição do Festival de Cannes e o filme Sete Dias com Marilyn, onde é interpretada por Michelle Williams, indicada ao Oscar este ano, lançamentos de box especias de dvds e várias retrospectivas e exposições acontecem ao redor do mundo, como a exposição e mostra de filmes “Quero Ser Marilyn Monroe!”, que reúne imagens mais famosas da diva e filmes de sucesso na Cinemateca, em São Paulo.
Entre tantas homenagens, Marilyn também empresta o seu glamour para o nosso “Top, Top, Uh!” de domingo, com os dez filmes com a diva que consideramos mais importantes e inesquecíveis.
Antes de acabar, não há como deixar de mencionar dois filmes que a loira não protagonizou, mas nem por isso deixou de marcar sua presença: A Malvada, de Joseph L. Mankiewicz, e O Segredo das Jóias, de John Huston.