Foram anunciados há pouco os vencedores da 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes. A noite foi de reconhecimento da boa fase pela qual passa o cinema goiano, com o anúncio do longa Vermelha, de Getúlio Ribeiro, como o escolhido pelo Júri da Crítica na Mostra Aurora; e Parque Oeste, de Fabiana Assis, como o eleito pelo Júri Jovem na Mostra Olhos Livres. A noite também foi de consagração do curta-metragem Negrum3, de Diego Paulino, escolhido pelo Júri Popular e premiado pelo júri do Canal Brasil.
O documentário Meu Nome É Daniel, de Daniel Gonçalves, após sessão emocionante na praça, foi a escolha do Júri Popular. E o melhor curta para o Júri da Crítica foi Caetana, de Caio Bernardo.
Criado recentemente, o Prêmio Helena Ignez foi entregue à montadora Cristina Amaral por seu trabalho no longa Um Filme de Verão, de Jô Serfaty.
Confira a lista de premiados com as justificativas e os prêmios em serviço:
Melhor longa-metragem Júri Popular: Meu Nome é Daniel (RJ), de Daniel Gonçalves.
Troféu Barroco;
Da Mistika: R$ 20 mil em serviços de finalização
Melhor curta-metragem Júri Popular: Negrum3 (SP), de Diego Paulino.
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 5 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Do CTav: 20 horas de mixagem e empréstimo de câmera por duas semanas;
Da Mistika: R$ 6 mil em serviços de finalização
Melhor curta-metragem pelo Júri da Crítica, Mostra Foco: Caetana (PB), de Caio Bernardo.
“Pelo investimento e confiança nas bordas do acontecimento, nos lembrando das potências políticas da opacidade, e esculpindo uma ação metafórica através de sua materialização em ideias sonoras e pictóricas, fazendo com que a economia gramática do filme exprima sua ideia motriz em cada quadro.”
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 5 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Do CTav: 20 horas de mixagem e empréstimo de câmera por duas semanas;
Da DOT Cine: duas diárias de correção de cor e máster DCP para curta de até 20 minutos;
Da ETC Filmes: Serviço completo de acessibilidade – legenda descritiva, audiodescrição e Libras para um longa de até 20 minutos.
Melhor longa-metragem pelo Júri Jovem, da Mostra Olhos Livres, Prêmio Carlos Reichenbach: Parque Oeste (GO), de Fabiana Assis.
“Pelo cuidado e dignidade de se filmar o sofrimento, sem suavizar o horrível de suas imagens, ou nele se estagnar, por mostrar um futuro a ser construído por corpos que, mesmo atravessados pelo risco constante do presente, seguem adiante, e por ressoar o tremor da vida que resiste, sempre, porque essa é sua única possibilidade.”
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 10 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Da Cinecolor: 40 horas de mixagem;
Da Dotcine: máster DCP para longa de até 120 minutos
Melhor longa-metragem da Mostra Aurora, pelo Júri da Crítica: Vermelha (GO), de Getúlio Ribeiro.
“Por manejar, através da imprevisibilidade de sua condução, uma sutil unidade de medida para si e por conceber assim um dinâmico exercício cosmodoméstico sobre a ideia de narração, edificando uma vigorosa investigação de um Brasil sem mar, conjugando humor e experimentação estrutural.”
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 10 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Da Cinecolor: 40 horas de mixagem;
Da ETC Filmes: Serviço completo de acessibilidade – legenda descritiva, audiodescrição e Libras para um longa de até 100 minutos
Da Dotcine: máster DCP para longa de até 120 minutos
Prêmio Helena Ignez para destaque feminino: Cristina Amaral, montadora de Um Filme de Verão (RJ).
“Pelo trabalho de excelência, que se constrói com precisão de olhar e fluidez entre os planos, como uma voz e presença ímpar na montagem cinematográfica, que atravessa mais de 30 anos no cinema brasileiro como uma potência que se reitera e atualiza numa execução brilhante.”
Prêmio Canal Brasil de Curtas: Negrum3 (SP), de Diego Paulino.