(Monsters University, EUA, 2013)
Direção: Dan Scanlon
Roteiro: Dan Scanlon, Daniel Gerson, Robert L. Baird
Duração: 104 min.
Nota: 6
Nem parece que já se passaram doze anos desde que Mike e Sulley apareceram pela primeira vez na nas telas e conquistaram a audiência. As aventuras destes dois monstros que assustavam crianças durante a noite, mas se renderam aos encantos da pequena Boo, continuam vivas em nossas mentes. Até que demorou para a Pixar lançar uma nova versão das aventuras da dupla. Ao invés de criar uma sequência, como aconteceu com Toy Story e Carros, a produtora resolveu nos contar a história de como eles se conheceram e o que passaram até virarem amigos. Assim surgiu Universidade Monstros.
Mike Wazowski chega à universidade com o sonho de se tornar um mostro assustador, daqueles que fazem qualquer criança chorar e morrer de medo. Apesar de ser esforçado, a realidade é que Mike não leva jeito para coisa. Do outro lado temos James P. Sullivan, que não precisa fazer esforço para conseguir o que quer, tem um talento natural para assustar as pessoas e é popular.
Universidade Monstros é um filme bem feito e garante muitas risadas. O roteiro foca na saga de Mike dentro do ambiente escolar e esta atmosfera é bem retratada na trama. Estão lá os grupos dos mais e menos populares, os nerds e, claro, as típicas fraternidades das universidades americanas, exaustivamente mostradas nos filmes adolescentes de lá. Neste ponto o filme chega até a ser clichê: cenas de festas, disputa de popularidade no campus, uma diretora severa, dentre outros elementos que, apesar de bem construídos, não comovem.
Talvez a falta de comoção da audiência aconteça porque o filme carece daquilo que sobrava em Monstros S.A.: originalidade. Por mais engraçado e correto que seja, Universidade Monstros não traz nada de novo e fica longe de nos encantar como aconteceu quando entramos na fábrica de produzir gritos e gerar energia para a cidade do primeiro filme da dupla.
Universidade Monstros é divertido e engraçado, mas não se esforça para fugir do comum, não tem a magia da primeira história e corre o risco de ser lembrado no futuro apenas como mais um caça-níquel.
Um Grande Momento:
Dançando na fraternidade.
Links
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