The Curious Case of Benjamin Button, EUA, 2008
Direção: David Fincher
Elenco: Cate Blanchett, Brad Pitt, Taraji P. Henson, Julia Ormond, Tilda Swinton, Jason Flemyng, Jared Harris
Roteiro: F. Scott Fitzgerald (conto), Eric Roth, Robin Swicord
Duração: 166 min.
Nota: 9
É fato que o maior medo do ser humano é morrer. O jeito mais óbvio de se perceber que o último momento está chegando é olhar no espelho e ver que os anos passaram e, aos poucos, a juventude deu lugar à velhice.
Mas e se tudo fosse ao contrário? Se as pessoas nascessem velhas e fossem rejuvenecendo aos poucos? A incerteza do futuro e da própria humanidade fariam muita diferença? O Curioso Caso de Benjamin Button, inspirado em um conto de F. Scott Fitzgerald, chega aos cinemas abordando o tema.
Disfarçado de história de amor, o filme toca muitas questões humanas e faz quem o assistiu pensar. Muito tempo depois da projeção, inclusive.
Como cinema é uma produção quase impecável em sua parte técnica. A maquiagem é tão perfeita que não há como não nos rasgarmos em elogios. Os efeitos especiais na construção do velho/novo Benjamin Button também são muito superiores.
Os atores escolhidos estão muito bem. Brad Pitt e Cate Blanchett conseguem combinar o que parecia impossível e, além de incorporarem completamente os personagens, envolvem o público em suas longas narrativas e conversas.
O roteiro também é constante e trabalha bem com a intensidade e a sutileza. Sempre pontuando a história com momentos de humor que deixam o espectador se descontrair e não notar que ficou 166 minutos diante da tela.
Apesar de toda a sua qualidade, é no roteiro que está a única fragilidade do filme. Algumas das opções não ficam bem amarradas e elementos surgem e somem sem muita explicação.
A fotografia e a trilha sonora acompanham muito bem o ritmo e surpreendem com sua delicadeza.
No mais, fica a história contada, que é linda e fascinante, que faz rir e chorar ao mesmo tempo e que, principalmente, conquista o espectador.
Vale muito a pena!
Um Grande Momento
A brincadeira de Deus.
Oscar 2009
Melhor Direção de Arte (Donald Graham Burt, Victor J. Zolfo), Melhores Efeitos Visuais (Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton, Craig Barron), Melhor Maquiagem (Greg Cannom)
Sei que o grande momento já foi dito, mas 100% das mulheres que conversaram comigo sobre o filme falaram sobre o Brad Pitt indo à Paris.
Links
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=p8ucIL2tLLo[/youtube]
Vi o filme na última sexta e amei. Realmente estou refletindo em suas mensagens até hoje.Saí do cinema chorando muitoooo!!
Olá, queridos!
Caroline – Eu adorei o filme. Fiquei encantada enquanto via e intrigada depois do final. Adorei!
Pedrita – Espero que você tenha visto. É daqueles filmes que a gente fica se lembrando depois…
Johnny – Eu também confio, mas dessa vez fiquei com um medinho de dar errado. Medo bobo… Deu tudo certo!
Pedro – As opiniões estão meio divididas. Eu achei tudo muito lindo e inesquecível!
Anderson – Quase perfeito mesmo!
O Cara – A parte técnica é fantástica, né? E todo o resto também é demais!
Marcelo – Superou as minhas também e, para mim, todas as indicações estão completamente justificadas.
Wallace – Pois é! Se existe um ponto fraco no filme é esta personagem e algumas opções de roteiro, mas elas são muito menores do que o trabalho geral…
Renata – Os raios são tudo de bom! E no geral, o filme é maravilhoso!
Thayze – Isso me impressionou demais também. Como assim o filme tem quase três horas? A gente não nota de jeito nenhum!
Pathy – Vale muito a pena!!! Muito mesmo!
Amanda – Completamente entretidos, né? Um filme belo, como você disse!
Beijocas a todos
“Acho que o maior problema do filme é a narração em flashbacks, que é totalmente desnecessária (a personagem da Julia Ormond é um desperdício completo, e aqueles momentos em 2005 só servem para tornar o filme mais convencional do que deveria ser).”
Concordo, Wallace, quebra o ritmo da história. Achei o filme belo e realmente nos faz pensar. A gente tem percebe que ele é tão longo, por estar entretido com a história.
Ainda nao assisti, mas vou!!!
=))
simplesmente maravilhoso!
… pq ficar quase 3 horas em frente a tela sem sentir não é trabalho pra pouco.
estive penando nisso: “Benjamin” nos força a refletir sobre vários aspectos, uma vez que, é uma historia de vida totalmente peculiar.. por vezes, passo a imaginar em Benjamin com alguém fora dos padrões (idéia comum), contudo ele é surpreendentemente humano.
o grande momento:
a primeira aparição de Benjamin em Paris. é simplesmente perfeito! (suspiroos..)
Realmente me surpreendeu! Maquiagem ótima (tanto de rejuvenescer como de envelhecer, como dito), atores ótimos (e lindos) e história muito interessante! Adorei as partes de humor que ajudam a dar uma descontraída.. Recomendo!
Acho que seu texto expressa exatamente minha impressão do filme. Gostei bastante, mas esperava um pouquinho mais: queria poder chamá-lo de obra-prima. Amo o cinema do Fincher, deve ser por causa disso.
Acho que o maior problema do filme é a narração em flashbacks, que é totalmente desnecessária (a personagem da Julia Ormond é um desperdício completo, e aqueles momentos em 2005 só servem para tornar o filme mais convencional do que deveria ser).
Muito bom! Uma ótima história muito bem contada. E a maquiagem é impressionante!!! Tanto a de envelhecer quanto a de rejuvenescer. Superou as minhas expectativas.
Bjos
É um filme grnadioso, tanto da parte técnica quanto da parte subjetiva, e essa foi minha nota também… Acabei de escrever algo sobre ele n’O Cara da Locadora…
Magnífico, fabuloso. Esse filme é quase perfeito.
Mais uma opinião entusiasmada. Eu gostei do filme, apesar de não vê-lo como uma obra-prima.
Ciça … Em David Fincher … EU CONFIO
Estou louco para ver o filme e espero que veja antes do Oscar … Abraços …
de todos os que estrearam esse é o que mais quero ver. concorre a vários oscars. tem dois atores que amo e são muito talentosos: brad pitt e cate blanchett. quem sabe no outro fim de semana consigo ir. beijos, pedrita
Esse filme é curioso, emocionante e nos faz refletir… E muito! Minha nota para ele é 9.