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17 Outra Vez

(17 Again, EUA, 2009)

Comédia/Romance
Direção: Burr Steers
Elenco: Zac Efron, Matthew Perry, Leslie Mann, Thomas Lennon, Tyler Steelman, Sterling Knight, Michelle Trachtenberg, Adam Gregory, Melora Hardim, Jim Gaffigan
Roteiro: Jason Filardi
Duração: 102 min.
Minha nota: 6/10

Tem aquelas experiências cinéfilas que a gente só passa porque tem que passar mesmo. Se fosse uma questão de opção, aquele filme não entraria na lista tão cedo. Esse é o caso de 17 Outra Vez. Nada contra Zac Efron (High School Musical) ou filmes que falam de segundas chances, mas a mistura dos dois era arriscada demais.

Mike O’Donnell (Efron/Matthew Perry) era o cara na época do colegial: jogava basquete melhor do que todo mundo, namorava a menina mais bonita e tinha tudo para ter uma vida de muito sucesso, mas não foi bem assim. Só mesmo a amizade com o nerd excluído Ned (Thomas Lennon/Tyler Steelman) sobreviveu ao fim da adolescência e agora que foi expulso de casa, Mike só pode contar com ele.

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O filme não surpreende por ter vários elementos que já vimos milhares de vezes em filmes como Destino em Dose Dupla, Feitiço do Tempo, De Repente 30, Sexta-Feira Muito Louca e outros no mesmo estilo.

Também não tem muita sorte ao tentar se aproveitar mais do que devia do carisma de Zac Efron incluindo dança, olhares fatais, paradinhas sensuais e barriga de tanquinho a mostra além da conta e que não acrescentam nada à trama.

Ainda assim, tem um roteiro amarradinho e com alguns diálogos bem divertidos. Algumas cenas entre os parentes depois da transformação são muito boas e fazem o cinema rir gostoso. Ned Gold, o amigo geek, é uma personagem interessante e com suas coleções e manias cria um vínculo com o público, mas não consegue terminar o filme sem ter sido mais do que precisava ser.

As atuações são desiguais. Se Matthew Perry (Meu Vizinho Mafioso), Leslie Mann (Meu Nome É Taylor, Drillbit Taylor), Thomas Lennon (Eu Te Amo, Cara) e Sterling Knight conseguem convencer, Zac Efron ainda é irregular e alguns atores pareciam completamente deslocados, como Allison Miller.

A trilha sonora é interessante e mistura muita coisa inusitada, como Kool & The Gang, Kenny Loggins, Fergie e Limp Bizkit, brincando com as décadas envolvidas na história.

Mas, no final das contas, o filme não consegue superar aquela sensação de “já vi isso antes” e nem apaga o fato de que Efron ainda tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar um ator de verdade.

Um Grande Momento

Consolando Maggie.

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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Um Comentário

  1. Discordo de você ao falar das atuações. Matthew Perry tálonge de convencer, até porque Zac Efron tá bemmelhor que ele. O Zac consegue fazer bem o papelde um adulto no corpo de um adolescente. Não o achei irregular.

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