Hoje é dia de celebrar um dos maiores diretores vivos, Clint Eastwood. Em seus 90 aos, foram muitas as contribuições ao cinema. Desde os anos 1960, viveu personagens marcantes, de pistoleiros de cara fechada a idosos anacrônicos. Da atuação em faroestes clássicos encontrou um outro espaço ao apostar na sensibilidade, complexidade narrativa e densidade de histórias dramáticas. Sempre dialogando com o cinema clássico e um ponto de vista radical e crítico.
Para comemorar, Cecilia Barroso e Francisco Carbone fizeram uma lista especial em sua homenagem, olhando para os títulos dirigidos por ele e tentando, em dez posições, incluir suas várias incursões em temáticas e gêneros.
Perversa Paixão (Play Misty for Me, 1971)
Em sua primeira direção, Clint Eastwood conta a história de um radialista que acaba envolvido na rede obsessiva de uma fã. Como tornaria-se usual em sua carreira, ele se coloca em cena e protagoniza o próprio filme.
Impacto Fulminante (Sudden Impact, 1983)
Depois de viver tantos cowboys, natural que a figura se modernizasse e chegasse ao meio urbano em forma de policial. Clint não só deu vida a Harry Callahan em vários filmes, como também dirigiu uma das sequências.
Bird (1988)
Biografias também estão na filmografia do diretor e uma das melhores delas é Bird, que conta a história de Charlie Parker.
Os Imperdoáveis (Unforgiven, 1992)
Outro retorno natural seria ao western. Não foi o primeiro, mas foi o mais importante. Nele, um pistoleiro aceita um último trabalho.
Um Mundo Perfeito (A Perfect World, 1993)
Nesse drama thriller, um fugitivo da prisão sequestra um menino e acaba estabelecendo uma relação com a criança.
As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995)
Clint também dirigiu um dos maiores romances do cinema. Uma dona de casa e um fotógrafo se apaixonam e vivem esse amor.
Sobre Meninos e Lobos (Mystic River, 2003)
Clint não está em todos os filmes que dirige e este é um deles. O drama vai buscar em uma tragédia o resgate do passado de três amigos.
Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, 2006)
Clint foi elaborado ao falar da guerra. Em um mesmo ano lançou dois filmes contando os dois lados da história. Este, sobre a batalha entre os EUA e o Império Japonês, e Conquista da Honra.
Gran Torino (2008)
Voltando à cena, o diretor chega com muito estilo aos anos 2000, quando faz um retrato sobre velhice e preconceito.
O Caso Richard Jewell (Richard Jewell, 2019)
Em seu último filme, Clint reconstitui uma história real, expondo o julgamento pela mídia e pela polícia do homem que descobriu um atentado terrorista.