Crítica | Streaming e VoD

Casablanca

(Casablanca, EUA, 1942)

Romance

Direção: Michael Curtiz

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Elenco: Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid, Claude Rains, Peter Lorre, Dooley Wilson

Roteiro: Murray Burnett e Joan Alison (peça), Julius J., Philipe G. Epstein e Howard Koch

Duração: 102 min.

É incrível eu ter um blog que fala sobre cinema e nunca ter escrito nada sobre o filme que eu mais gosto. Casablanca me foi apresentado pelo meu avô e foi o que me fez a começar a olhar diferente para o cinema. Assisti a ele tantas vezes e em tantas versões (original, colorizada, dublada em português, dublada em francês, legendada) que já não sou nem capaz de dizer quantas foram.

É uma história de amor mal resolvida que acontece durante a Segunda Guerra Mundial. O casal se conhece em Paris, se apaixona loucamente, mas nem tudo sai como eles planejaram. Ilsa, a mocinha, abandona Rick, o mocinho, quando ambos iriam fugir da invasão alemã em Paris. Anos depois eles se reencontram em Casablanca, no bar do mocinho.

O filme não é um musical, mas é cheio de música e conta com a presença marcante de Dooley Wilson, como pianista do bar de Rick. Ele é o famoso Sam, pra quem Ilsa pede para tocar As Time Goes By, uma das seqüências mais conhecidas do cinema. O filme tem ação, romance e suspense na medida certa e emociona sua audiência com frases marcantes e cheias de emoção.

A beleza de Bergman é algo inebriante e Bogart está muito bem como o canastrão que conquista todas as mulheres sem se abalar com nenhuma delas. Lorre também dá um show e é com ele que Bogart tem os melhores diálogos do filme.

Destaque especial também para a fotografia, maravilhosa, e para a caracterização.

Milhões de vezes você já se deparou com homenagens e paródias à Casablanca. Existem até contos do autor brasileiro Luís Fernando Veríssimo que fazem referência ao clássico de 1942.

É um filme eterno, cheio de momentos especiais e merece ser assistido por todos, de todas as idades.

Um Grande Momento

A execução da Marselhesa no bar do Rick.

Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)

Oscar: Filme, Direção, Roteiro, Ator (Humphrey Bogart), Ator Coadjuvante (Claude Rains), Fotografia (Arthur Edeson), Edição (Owen Marks), Trilha Sonora (Max Steiner)

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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