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Uma Linda Mulher

(Pretty Woman, EUA, 1990)

Comédia/Romance

Direção: Garry Marshall

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Elenco: Richard Gere, Julia Roberts, Jason Alexander, Hector Elizondo, Laura San Giacomo

Roteiro: J. L. Lawton

Duração: 119 min.

A comédia-romântica foi muito popular no final dos anos 50 e no começo dos anos 60, mas depois deu uma desaparecida. Foi o filme Uma Linda Mulher, com Julia Roberts e Richard Gere que fez o gênero voltar com força total às preferências da audiência (principalmente a feminina).

O filme é uma adaptação do conto de fadas Cinderela. Sem madrasta má ou irmãs malévolas, a gata borralheira é uma prostituta de rua que conhece o seu príncipe em uma dessas movimentadas avenidas. Os dois se aproximam, se apaixonam, mas ela é desajeitada, sem modos, estourada e ele é um gentleman, fino, educado e, principalmente, rico. É essa diferença entre os dois que faz o filme funcionar.

O filme tem seqüências divertidas e reintroduz elementos que não estavam tão em voga, como o clipe musical (aquela hora em que a mocinha e o mocinho estão fazendo alguma coisa juntos durante uma música inteirinha). Os figurinos são maravilhosos e o carro do Richard Gere também.

O filme foi grande sucesso de bilheteria e parceria dos atores voltou a se repetir no menos famoso Noiva em Fuga.

Eu, particularmente, não sou muito fã de Roberts e nem do Gere, mas chorei no filme como todas as mulheres que estavam na mesma sessão que eu. Recomendo, então, por ser o percursor de tantos filmes bonitinhos que vieram depois e que fizeram e continuam fazendo tanta gente suspirar.

Um Grande Momento

Julia Roberts na banheira, tanto na hora da “terapia”, como cantando Kiss.

Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)

Oscar: Atriz (Julia Roberts)

BAFTA: Filme, Roteiro Original, Atriz (Julia Roberts), Figurino

César: Filme Estrangeiro

Globo de Ouro: Filme de Comédia/Musical, Atriz de Comédia/Musical (Julia Roberts), Ator de Comédia/Musical (Richard Gere), Ator Coadjuvante (Hector Elizondo)

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
1 Comentário
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sandra Araújo
sandra Araújo
24/12/2010 11:49

Este filme nos leva a analisar o comportamento humano em pleno século vinte onde,pois esta comédia romântica,leve sem cenas picantes e ousadas apresentam que não é necessária a presença do egoimo,da falta do caráter para se conquistar alguém.Assim, daria nota 9,0 nele,não sendo 10 por sempre faltar algo que nem nós mesmos sabemos o que venha ser.

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