O longa-metragem Mais do Que eu Possa me Reconhecer, de Allan Ribeiro, foi o grande vencedor do Júri da Crítica na 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O documentário fala sobre o artista plástico Darel Valença Lins e faz uma mistura interessante de imagens captadas pelo diretor e imagens do acervo pessoal do próprio personagem pesquisado.
A premiação aconteceu na noite de ontem (31). Para o júri, o trabalho do diretor mereceu o Troféu Barroco “pela originalidade com que é registrado o reiterado espelhamento nas relações entre o cineasta e o pintor, presente na narrativa sobre Rembrandt e seus autorretratos e pela expressão política do corpo atravessado pelo tempo e pela história”.
Entre os curtas-metragens, o escolhido pelo júri foi Estátua!, de Gabriela Amaral Almeida. O Tempo não Existe no Lugar onde Estamos, de Dellani Lima, protagonizado por Andre Gatti, foi o longa escolhido pelo Júri Jovem entre os filmes da Mostra Transições.
Para o público, os melhores filmes foram o longa O Dia do Galo, de Cris Azzi e Luiz Felipe Fernandes, e o curta De Castigo, de Helena Ungaretti. O Prêmio Aquisição do Canal Brasil foi para o curta-metragem Outubro Acabou, de Karen Akerman e Miguel Seabra.
A Mostra Tiradentes em números
Em sua 18ª edição, a Mostra de Cinema de Tiradentes exibiu 128 filmes, de 16 estados brasileiros, divididos em diversas mostras. Segundo a organização, o evento teve um público estimado de cerca de 35 mil pessoas.
Neste ano, o Seminário do Cinema Brasileiro reuniu mais de 80 profissionais do audiovisual em 28 debates. Além disso, houve espaço para debater os filmes assistidos nas mostras Aurora, Transições, Sui Generis e Foco com os realizadores.
O público adulto e infanto-juvenil ainda contou com 10 oficinas de audiovisual oferecidas gratuitamente pelo evento. No total, foram 270 alunos certificados.