(Savage Grace, ESP/EUA/FRA, 2007)
Drama
Direção: Tom Kalin
Elenco: Julianne Moore, Stephen Dillane, Eddie Redmayne, Elena Anaya, Anne Reid, Hugh Dancy, Unax Ugalde
Duração: 97 min.
Minha nota: 7/10
Eis aqui mais um título da categoria “Esse não vai ser fácil”, Pecados Inocentes traz para as telas a história da socialite Barbara Daly Baekeland e de como toda a sua obsessão e falta de amor próprio levaram suas relações familiares por um caminho perigoso e doentio.
Uma mãe que vive de aparências e é totalmente devota ao filho e um pai duro que nunca soube lidar com o herdeiro, primeiro por ciúme e depois por não aceitação. É na vida deste menino incompreendido, sufocado e triste que o filme amarra o seu fio condutor e é por seus olhos que vemos a história, como se lêssemos seu diário.
O roteiro segue muito bem a história e não se perde no tempo. A direção de Tom Kalin sabe como destacar alguns pontos que muitas vezes não estamos preparados para ver destacados e a direção de arte de Deborah Chambers é fantástica ao cobrir com competência quase três décadas.
Julianne Moore (Ensaio sobre a Cegueira) está fantástica como sempre e consegue demonstrar muito bem toda a inconstância e a auto-destruição de Barbara. Os outros nomes do roteiro também estão muito bem e a atuação de Eddie Redmayne (O Bom Pastor) como o transtornado e carente Tony merece todos os elogios.
Um filme muito bem feito e com uma história bem curiosa, mas que precisa ser visto em dias tranquilos e com a mente preparada para alguns solavancos inesperados no trajeto.
Saídas esporádias da sala e desistências podem acontecer.
Assim que as luzes se apagaram, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi que com seus tabus, traições e relações sexuais arriscadas, a vida de Barbara poderia muito bem ter sido escrita pelo polêmico e brilhante Nelson Rodrigues. Inclusive a parte de seu assassinato, pelas mãos do próprio filho, que chocou o mundo e estampou várias manchetes de jornal.
Sam Green, ex-amante de Barbara, diz em um artigo que o filme não é 100% verdadeiro, principalmente no que diz respeito a ele, e acredita que muita coisa foi inventada por ela própria.
Um Grande Momento
No aeroporto.
Links
|
Olá, meninos!
Vinícius – Eu acho esse trabalho fantástico, mas gosto mais dela em Ensaio Sobre a Cegueira. São duas personagens dificílimas, sem dúvida!
É uma biografia de uma pessoa chocante, talvez por isso não consiga achar comum.
Louis – Ainda bem que eu não sou a única. Já tava me achando estranha! hehehe
Ibertson – É um bom drama, mas não é excelente não. Tem muitas falhas…
Wally – Se você gosta dela, não pode perder mesmo. É uma de suas atuações memoráveis.
Pedro – É. Filmar uma história como essa já é um risco mesmo. Mas é curioso.
Filipe – Pois é. E eu só vi porque estava no Festival do SESC, senão teria deixado passar. Hehehe.
Beijocas para todos vocês!
Ainda não o vi, no entanto tem sido um filme muito falado devido à polémica que o envolveu. Espero ver em breve!
Eu gostei da atuação do elenco, mas o filme não achei muito interessante.
Abs!
Me interesso muito por este filme e, por amar a atriz e filmes polêmicos, farei o possível para acha-lo.
Ciao!
Parece ser um excelente drama.
Vou tentar assistir depois.
Concordo com o Vinicius. Essa é a melhor atuação recente da Julianne Moore, uma interpretação muito corajosa em um filme difícil, pesado e por vezes insuportável.
Beijo!
http://lettersfromlouis.wordpress.com/
Acho que dos filmes recentes da Julianne Moore, esse é o que ela apresenta a melhor atuação. Fiquei impressionado com sua caracterização, realmente impecável. No resto, é um filme comum, apesar de muito bonito visualmente.
Oi, Ciro!
Não achei o filme fraco não e acho que criar polêmica era uma característica de Barbara Baekeland, então nada mais apropriado, né?
E quanto ao assassinato, foi como aconteceu na vida real. Inclusive a parte da comida chinesa.
Beijocas
a história do filme é boa, mas achei ele muito fraco. parece que tudo no filme é feito apenas parar criar polêmica (e mesmo assim não consegue). depois de tudo, o assassinato acaba se tornando uma coisa banal. fraco, muito fraco.