Hoje (14) em São Paulo aconteceu a já tradicional Parada do Orgulho Gay. Em seu 13º ano de realização, o tema do evento era “Sem Homofobia, Mais Cidadania – Pela Isonomia dos Direitos!” e celebrava os 30 anos do movimento LGBT no país. Aproximadamente três milhões de pessoas coloriram o trajeto da Avenida Paulista ao Largo do Arouche.
Outros eventos aconteceram e ainda estão programados para o mês de junho na capital paulista. Entre eles exposições, peças teatrais e a apresentação do documentário Uma Questão de Gênero, de Rodrigo Najar.
Como não poderia deixar de ser, o top 10 de hoje também vai falar de diversidade. Na lista, dez grandes filmes sobre o tema.
Em uma escola particular só para garotas, duas professoras são acusadas por uma aluna de terem uma relação homossexual e sofrem com o preconceito de toda uma cidade.
Dirigido por William Wyler, é uma refilmagem de um outro título do mesmo autor, com o mesmo nome no Brasil, de 1936. Apesar dos nomes de Shirley MacLaine e Audrey Hepburn envolvidos no projeto, o filme não foi visto por muita gente mas uma de suas cópias está sendo restaurada e talvez reestreie nos cinemas de Paris no próximo mês.
Dois cowboys se apaixonam durante um trabalho de verão. Por suas tradições tentam esquecer o passado, mas não conseguem.
Com um visual maravilhoso e a mão segura de Ang Lee, o filme conquistou o público, foi indicado a vários prêmios, levou para casa o Oscar de melhor direção, melhor trilha sonora e melhor roteiro adaptado – apesar de merecer outros – e confirmou o enorme talento de Heath Ledger.
No dia do seu casamento, mulher se encanta com a responsável pela decoração da igreja e não consegue entender muito bem o que está acontecendo.
Filminhos água-com-açúcar sempre conseguem agradar e, apesar dos muitos títulos lançados anualmente do gênero, Imagine Eu e Você surpreendeu por tratar do amor entre duas mulheres.
Um diretor homossexual, sua irmã transexual e um rapaz ainda em dúvida quanto a sua orientação vivem um inusitado triângulo amoroso.
Sempre que pode, Pedro Almodóvar dá um jeito de tocar na questão da homossexualidade e do preconceito em seus filmes. Com todas as suas cores e personagens exóticos, acabou ajudando a quebrar várias barreiras quanto ao tema.
A vida de um casal é completamente abalada depois que o trailer de uma lésbica quebra em frente de sua casa.
Usando a comédia, Josiane Balasko, que vive o papel da lésbica viajante, traz a tona sentimentos confusos e situações bem complicadas. O filme foi ganhador do prêmio César de melhor roteiro, além de ter sido indicado como melhor filme, diretor, ator e ator coadjuvante. Porém, o final original foi editado e alterado para lançamento nos Estados Unidos.
Um transexual prestes a fazer a cirurgia de troca de sexo descobre que tem um filho preso em Nova York e decide ajudá-lo. Sem saber a verdade, o jovem a acompanha até Los Angeles.
Quase todo passado em estradas dos Estados Unidos o filme aborda a homossexualidade, a vida dos garotos de programa, a intolerância familiar e a adequação sexual. Tudo de uma maneira cativante e com uma interpretação fantástica de Felicity Huffman no papel do transexual.
Em uma mesma casa, mulheres homossexuais vivem diferentes histórias de vida. Uma não é considerada da família e perde sua casa mesmo após ter sido dividido 50 anos de sua vida com a companheira; um grupo de estudantes é expulso por suas amigas por serem lésbicas e duas companheiras tentam realizar o sonho da maternidade.
Vanessa Redgrave, Elizabeth Perkins, Chloe Sevigny, Sharon Stone e outros nomes dão vida a algumas das mulheres da trama que comove do começo ao fim, mas tem seu ponto forte no primeiro episódio, “1961”. O filme, feito originalmente para a televisão, chegou em Brasil direto em vídeo.
Ao comemorar 25 anos de casado, marido confessa à esposa que sempre se sentiu uma mulher em um corpo masculino e, por não tolerar mais isso, avisa que se submeterá a uma operação de troca de sexo.
Um dos maiores sucessos do canal pago HBO em 2003, com atuações inesquecíveis de Tom Wilkinson e Jessica Lange e uma história tão forte, quanto corajosa.
Quando descobrem que a mãe está se relacionando com uma mulher, três irmãs resolvem unir forças para acabar com a história.
Apesar de falar também de algumas dúvidas da mãe, o filme se baseia na dificuldade das pessoas, principalmente da família, em aceitar a orientação sexual de quem convive com elas. Com um texto afiado, boas atuações e uma música-tema inesquecível.
Biografia de Harvey Milk, o primeiro político assumidamente homossexual a ser eleito nos Estados Unidos.
É claro que ainda existe um longo caminho a ser percorrido, mas que hoje os homossexuais são tratados com muito mais respeito e dignidade, ninguém pode negar. Esta aceitação e evolução dos diretos só aconteceu graças a um pequeno número de pessoas que se arriscou e, como dizem, “colocou a cara a tapa”. Harvey Milk foi uma dessas pessoas e o filme de Gus Van Sant é uma justa homenagem a este político. A interpretação de Sean Penn é fantástica.
Como o número de títulos que mereciam ser citados era muito grande, foram escolhidos filmes com temática lésbica, gay e transexual. E foi assim que chegamos ao top 10 da semana.
Quem escolhe os temas do Top 10 é você. É só enviar um email com o seu pedido para [email protected].
Faltou o ''Meninos não Choram''.
Gostei do Top, da idéia e dos filmes. Só incluiria As Horas.
Muito legal este top 10.
Ótima idéia para top. Meus preferidos aqui são Brokeback Mountain, Milk e Transamérica. Eu ainda incluiria Meninos Não Choram e Monster.
Ciao!