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Matadores de Vampiras Lésbicas

(Lesbian Vampire Killers, GBR, 2009)

Sabe aquele esquema bem garagem, quando alguns amigos se juntam para criar uma coisa bem idiota e que os outros amigos assistem e adoram? Matadores de Vampiras Lésbicas segue todos os passos de invenções como esta.

Antes de qualquer coisa, Paul Hupfield e Stewart Williams, produtores da MTV à época, resolveram pensar em um título de filme que fosse, ao mesmo tempo, o mais idiota e o mais comercial possível. Lesbian Vampire Killers foi o escolhido e era tão divertido que eles resolveram não parar mais e criaram um roteiro bobo e engraçado na medida para arrancar gostosas gargalhadas daqueles que vêem os filmes.

Como tudo que fala de sexo tem um potencial muito grande de fazer rir, as piadas idiotas cheias de referências sobram na tela e o público adora, afinal de contas, já pelo nome do filme, todo mundo sabia o que pode encontrar pela frente.

Depois de ter a mulher seduzida por uma rainha vampira lésbica, um nobre resolve eliminar o mal da face da Terra. Antes de morrer, porém, ela lança uma maldição sobre a cidade: todas as mulheres serão transformadas em vampiras lésbicas.

Bem inferior a outras comédias britânicas de terror, como Todo Mundo Quase Morto, o longa acaba se baseando em muitas piadas sexuais, trocadalhos do carilho (a espada de Deaeldo referencia o apelido dos consolos), referências a outros filmes (o prólogo brinca com Drácula de Coppola) e na veia cômica de James Corden (Agora ou Nunca).

Entre as falhas, a principal é a irregularidade do elenco. O quarteto central é bem distribuido e Paul McGann (Always Crashing in the Same Car) consegue ficar bem ao lado de Corden. Já a dupla MyAnna Buring (Juízo Final) e Matthew Horne, que parece um boneco de cera em muitas cenas, não convence.

A qualidade interpretativa das vampiras lésbicas não pode ser avaliada, já que não é exigida. Mas todas têm peitões, cinturas finas e ficam muito bem sem roupa.

Apesar dos defeitos, o filme é eficiente e cumpre bem o seu principal objetivo: fazer rir.

Daqueles que devem ser vistos sem preconceitos, expectativas e com a consciência de que tudo não passa de uma grande brincadeira.

Um Grande Momento

Fletch e o vigário vão recuperar a espada.

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Comédia
Direção: Phil Claydon
Elenco: Paul McGann, James Corden, Mathew Horne, MyAnna Buring, Vila Filatova, Silvia Colloca, Ashley Mulheron, Louise Dylan, Lucy Gaskell
Roteiro: Paul Hupfield, Stewart Williams
Duração: 88 min.
Minha nota: 6/10

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
7 Comentários
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Wally
Wally
02/07/2009 06:37

Hahahaha, parece ser o cúmulo do trash. Como o que acabou de resenhar. Quem sabe eu veja num dia…

E teve selo pra você lá no blog!!!

Ciao!

Ibertson Medeiros
Ibertson Medeiros
01/07/2009 19:43

Também quero ver. Parece ser bem divertido e cheio de mulheres bonitas hehehe

Marcio Melo
Marcio Melo
01/07/2009 15:34

Assim que pintar por aqui vou assistí-lo. Parece ser divertido mesmo como Ramon comentou!

Vinícius P.
Vinícius P.
01/07/2009 08:21

Esse é daquele tipo de filme que chama a atenção de imediato por causa do título, né? Hehehehe
Fiquei bem curioso depois de seus comentários, mesmo não parecendo ser grande coisa…

RAMON(ES)
RAMON(ES)
01/07/2009 03:44

Esse aí parece ser bem divertido mesmo.

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