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A Última Cartada

(Smokin’ Aces, EUA, 2006)

Ação

Direção: Joe Carnahan

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Elenco: Ryan Reynolds, Ray Liotta, Jeremy Piven, Ben Affleck, Andy Garcia, Alicia Keys, Jason Bateman

Roteiro: Joe Carnahan

Duração: 109 min.

Mais um filme cheio de tiros e com sangue para todos os lados. Para aqueles que acompanham o gênero, parece uma mistura de Guy Ritchie e Steven Soderbergh um pouco menos hábil.

O trailer e o elenco foram os responsáveis pela escolha e não fiquei decepcionada, já que existem tantos filmes na mesma linha que não servem nem para usar a mídia para fazer cortina.

A história é bem intrincada e cheia de personagens, o que ajuda a começar a criar o mistério que sustenta o filme até o final. Um chefão da máfia em Las Vegas quer eliminar um rival antigo, possível informante da polícia. Ao oferecer um milhão de dólares pela morte, os mais conhecidos matadores de aluguel entram em cena. Enquanto isso, o FBI tenta chegar ao alvo antes que algo aconteça.

A ação é crescente e, apesar de alguns deslizes na duração de algumas cenas e do ritmo que não consegue ser o mesmo em todo o filme, o interesse se mantém até o final, assim como algum mistério. Porém, alguns personagens são desnecessários à trama, como o menino hiperativo e sua avó, e um maior cuidado deveria ter sido tomado quanto à revelação do grande mistério, que deixa de existir muito antes dela.

Como a maioria dos filmes que tratam da relação máfia-polícia, existem muitas cenas exageradas, mas sem comprometer. A trilha sonora acompanha bem e os atores fazem um bom trabalho. Até a estreante Alicia Keys, muito mais famosa por suas voz e beleza, está bem no filme.

Para quem gosta de muitos tiros, sangue e insígnias é um bom divertimento, porém é totalmente desaconselhado para pessoas com hipersensibilidade à cenas violentas e que não gostem de coisas muito americanhalhadas.

Um Grande Momento

O tiroteio entre prédios.


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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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