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As Crônicas de Spiderwick

(The Spiderwick Chronicles, EUA, 2008)Fantasia

Direção: Mark Waters

Elenco: Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn, Joan Plowright, Andrew McCarthy

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Roteiro: Tony DiTerlizzi e Holly Black (livros), Karey Kirkpatrick, David Berenbaun, John Sayles

Duração: 107 min.

Nota: 8/10

Eu sei que todo mundo está um pouco de saco cheio de filminhos de fantasia e não é sem motivo, afinal, só aqui no blog, no ano passado, comentei uns cinco do estilo. Isso talvez seja motivo suficiente para ignorar As Crônicas de Spiderwick, mas não seria algo justo. O filme é muito bom e consegue trazer de volta vários personagens encantados interessantes e em suas configurações originais.

O filme conta as aventuras de um menino e seus irmãos ao tentar proteger o guia de campo escrito por seu tio-bisavô, Arthur Spiderwick. Nele, o parente relata detalhadamente todas as descobertas do mundo mágico e suas criaturas, que interagem discretamente com o mundo humano. Um ogro mau vê no guia uma possibilidade de exterminar várias criaturas fantásticas. O roteiro é uma adaptação dos livros homônimos de fantasia, escritos por Holly Black e ilustrados por Tony DiTerlizzi.

Na tela, todas as variedades de seres encantados: goblins, fadas, ninfas, trolls (ou trasgos), duendes/diabretes e o tal ogro horripilante que, na versão original, foi dublado por Nick Nolte. Diga-se de passagem que as animações ficaram muito boas.

A tensão no filme é crescente e não tem uma criança que não fique muito interessada. O meu filho, por exemplo, ficou repetindo o nome de todas as criaturas até chegarmos em casa, além de ter falado: “eu queria que tudo isso existisse.”

Highmore é, para mim, o melhor de todas essas crianças que andam empurrando nossa garganta abaixo. O fotógrafo Caleb Deschanel também faz um grande trabalho e a música de James Horner completa o pacote.

Excelente para pais e filhos assistirem juntos; para os quase adolescentes; para os adolescentes que ainda vão ver, escondidos, filmes de fantasia; para ex e atuais jogadores de RPG; para quem gosta de duendes, fadas e afins e para quem quer só se divertir.

Um Grande Momento

A explosão na cozinha.



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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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