Aconteceu no último domingo (15), no Cine Brasília, a cerimônia de premiação do 8º Curta Brasília. NEGRUM3 e Quando elas cantam foram os grandes vencedores da Mostra Nacional, enquanto Nave e Gigantesca levaram o prêmio da Mostra Decibéis, além de outras 19 premiações.
O documentário de Diego Paulino, NEGRUM3, conquistou ainda o prêmio de Direção de Arte, além do Troféu Curta Cartaz, pelo júri popular. O curta conquistou os jurados “pela abordagem de empoderamento e resistência, apresentando um ensaio sobre negritude e a homossexualidade de jovens negros da cidade de São Paulo, propondo uma reflexão sobre uma temática cada vez mais urgente e relevante no mundo contemporâneo”.
Na categoria melhor curta pelo júri popular, Quando elas cantam foi o escolhido. Dirigido por Maria Fanchin, o documentário traz a história do projeto Voz Própria para as telonas. Desenvolvido por Carmina Juarez, a iniciativa é voltada ao tratamento terapêutico de mulheres encarceradas, onde acompanha de dentro da prisão os ensaios dessas mulheres para um show na Capela da Penitenciária Feminina de São Paulo.
Já na outra mostra competitiva, a Decibéis, Nave, da cantora Xênia França, sob direção do projeto DIABA (Camila Maluhy e Octávio Tavares) ganhou como melhor videoclipe pelo júri oficial. Em 4’50 de clipe, a produção apresenta uma cientista do futuro que busca descobrir o seu passado ancestral ao chegar em um planeta aparentemente sem vida.
Gigantesca, da cantora Mariana Volker, sob direção de Letícia Pires, ganhou como melhor videoclipe pelo júri oficial. O trabalho traz a música sobre a potência e força do feminino, sobre ser e descobrir-se imensa, arriscar e espalhar-se pelas superfícies necessárias e ocupar os espaços internos e externos de nós mesmas.
Informações: Assessoria