(Filth and Wisdom, GBR, 2008)
Direção: Madonna
Elenco: Eugene Hutz, Vicky McClure, Holly Weston, Inder Manocha, Stephen Graham, Richard E. Grant, Shobu Kapoor, Francesca Kingdon, Elliot Levey
Roteiro: Dan Cadan, Madonna
Duração: 81 min.
Minha nota: 5
A idéia original para o horário era assistir ao comentado Ballast, último ganhador do prêmio de direção em Sundance. Mas a organização do evento teve problemas com a cópia original e teve que, na última hora, projetar uma outra completamente sem qualidade.
Com uma marca de propriedade no canto superior direito da tela o filme estava com o som péssimo e, pior, tão escuro que mal se distinguiam as coisas. Nos primeiros cinco minutos desisti e fui para a sala ao lado, onde estava passando a estréia de Madonna na direção.
Claro que eu não acreditava no projeto, mas sem opção, fiquei para ver no que ia dar. A cantora até se sai melhor do que esperado, mas ainda deixa muito a desejar.
Com um roteiro que beira a tolice, ela conta a história de três amigos que dividem um apartamento. Um imigrante ucraniano que sonha em ser cantor e ganha dinheiro sodomisando pessoas e ajudando o vizinho cego, uma bailarina frustrada que resolve virar stripper e uma balconista de famácia viciada em remédios que sonha em ajudar as crianças da África e desperta o interesse do patrão.
Muitos dos recursos utilizados foram inspirados em outros diretores, o que não incomoda muito, mas chama a atenção. As histórias são até interessantes, mas entrecortadas por uma narração direta ao espectador perdem a graça.
Como qualquer coisa feita pela Madonna, há muitas referências sexuais e cai naquela velha história de passar uma lição de vida, mostrando que no caminho da felicidade há momentos de sujeira e sabedoria.
Os atores não surpreendem, mas estão bem e as músicas do filme foram bem escolhidas. Principalmente as excelentes do grupo de punk cigano Gogol Bordello, que empresta seu vocalisata para o papel principal do filme.
Com aquela cara de indie que a maioria das coisas tentam ter hoje em dia, não é tão ruim como poderia ser, mas está muito longe de ser bom.
Em uma nota divulgada no Festival de Berlim, Madonna disse que se inspirou muito nos filmes de Goddard (sic), Visconti, Passolini (sic) e Fellini, e que queria, algum dia, fazer algo próximo ao genial cinema deles. Tomara que ela viva muitos anos, porque vai demorar um bocado!
Para ver sem pretenções e já sabendo que o filme é da Madonna. Vale pela curiosidade!
Um Grande Momento
“♪ My loneliness is killing me… ♪”
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=TL6bnr4aySY[/youtube]
A trilha é mesmo ótima, Bruna! Acho que o melhor é deixar esse negócio de direção para lá!
Beijocas
O melhor do filme é a trilha. No mais só algumas piadas engraçadinhas… Dona Madonna ainda tem que se esfosçar muito para fazer algo bom… Pelo menos ficamos com as músicas dela.:)
Ciça, valeu pela companhia!
Beijos.
Eu também sou fã dela, Ramon! Mas cantando e dançando. Esse negócio de cinema é coisa do marido (ops… ex-marido) dela… Hehehehe
Beijocas
Eu sou fã de Madonna então estou bem curioso pra ver esse filme, mesmo sabendo que nem deve ser bom.
ehhehehehehe
Oieee!
Vivi – Nadinha… Hahahahaha. E ainda escreve o nome deles errado.
Kau – Pois é! É fato! Esperar em dvd é uma boa. Engraçado, quando eu sai da sala falei para a Bruna: “esse dava pra ser em dvd, hein?”
Robson – Hahahahahahaha. Não pode. Vai que era bom… hahahaha
Beijocas
Nossa… sinceramente? um filme que tem madonna como diretora, eu quero distância… eu sei, sou preconceituoso mesmo!! kkkkkkkkkkkkkkkk
Madonna? Oo
Neeeem sabia disso. Achei seu texto bem hilário, hahahaha. Acho que vou esperar chegar em DVD…
Bjos!
a rainha do pop não é quase nada pretensiosa huahuaahu
bjoooo