- Gênero: Ação
- Direção: Annemarie van de Mond
- Roteiro: Hans Erik Kraan, Tijs van Marle
- Elenco: Holly Mae Brood, Geza Weisz, Frank Lammers, Susan Radder, Walid Benmbarek, Noortje Herlaar
- Duração: 87 minutos
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Com certeza você já viu isso antes, e mais de uma vez. Hackers no Controle é um daqueles filmes frenéticos onde o conhecimento em informática, vazamento de dados e quebra de segurança de sistemas coloca alguém em situação de perigo, causando uma daquelas situações de fuga de perigosos que dominam o ambiente cibernético. Aqui, a protagonista é Mel Bendison, uma hacktivista e especialista que presta serviço a grande empresas encontrando falhas em seus códigos.
Em um de seus trabalhos, encontra um vazamento estranho e, usando seu método usual para parar o ataque — um cavalo de troia com uma marca registrada –, vê sua casa invadida e começa a sua fuga pela cidade de Roterdã. Tudo até que descubramos que por trás de tudo há uma grande conspiração que coloca em perigo a segurança mundial e quem se aproveita dela são os mesmos vilões de sempre. Surpresa nenhuma.
Apesar do pano de fundo batido, há uma trama interessante em Hacker no Controle, que faz uso do ultramonitoramento, identificação facial e ônibus que dirige sozinho. Para acompanhar toda a parte mais cibernética e tecnológica, com sistemas e encriptações, muitas explicações detalhados sobre o uso de dados vazados à gente como a gente na figura de Thomas Deen, o novo crush da protagonista.
A diretora Annemarie van de Mond bebe na fonte de vários filmes conhecidos de ação e encontra no jogo de gato e rato a força para levar o filme adiante como entretenimento eficiente. Ela também faz questão de deixar marcas próprias, principalmente quando tenta imprimir aquilo que imagina ser o modo como alguém que vive como Bendison enxerga o mundo, num jogo de cores que não é tão óbvio como todos aqueles que sempre representam o ambiente virtual.
Obviamente, a sensação de coisa requentada, com passagens que lembram muito certas produções de sucesso, e, sim, estou falando especialmente do clímax do filme, incomodam. Mas Hackers no Controle funciona bem quando a intenção é não pensar em nada e se divertir, com alguma tensão e curiosidade.
Um grande momento
Conseguindo entrar no sistema do ônibus
O filme não tem nada ver, pouco conteúdo e muito palavrão , como os outros críticos disseram está mais para comida requentada.
Achei fraco, há produções do mesmo gênero melhores.
E ainda tem mais Sandra Bullock, se a gente pensar que tudo aquilo com o ônibus é uma releitura adaptada e modernosa de Velocidade Máxima, né?
Li em alguma crítica “Especializada”que o filme traz tema atualizado em um mundo cibernético e não sei mais o que. Na verdade para mim é uma releitura do filme “A rede” (The Net) de 1995 com Sandra Bullock no papel de Angela Benett, uma analista de sistemas da Cathedral Softwares, que já passava por esses e mais sufocos interessantes naquela época. E olha que teve também “A Rede 2.0” que não alcançou o mesmo sucesso do original e agora aparece essa produção Holandesa?? Sensação purinha de marmita requentada.