Kung Fu Panda

(Kung Fu Panda, EUA, 2008)

Comédia/Animação/Infantil

Direção: Mark Osborne, John Stevenson

Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger, Ethan Reiff, Cyrus Voris

Duração: 92 min.

Minha nota: 8/10

Mais um filme dos muitos que não me conquistaram de cara. Mas ele começou a ser divulgado há tanto tempo que acabei me acostumando com a possibilidade de assisti-lo. Tanto pelo meu filho, que não parava de pedir, como por todos os amigos que conferiram e gostaram muito.

E esse foi o programa de ontem, para comemorar a chegada do Digo (meu filho) da casa do avô na Bahia com uma saída destinada a crianças. A sala de cinema estava cheia de várias, nas mais diferentes idades, com aquela barulheira habitual e muita pipoca no chão.

O filme segue a linha de Shrek, o nome maior da Dreamworks quando o assunto é animação, e não decepciona. Além de nos envolver com uma boa história, cheia de momentos engraçados e movimentados, ainda nos deixa boquiabertos com a perfeição da animação.

Em um vilarejo chinês, cinco mestres de kung fu são treinados no Palácio de Jade para proteger o local. A grande ameaça é Tai Lung, o mais mau e bem treinado mestre da história que, depois de surtar é preso em uma espécie de Catanduvas da computação gráfica.

O ser mais sábio do palácio é uma velha tartaruga, que após sonhar com o retorno do tigre do mal, resolve que o Grande Mestre Dragão, o guerreiro mais poderoso do mundo, deve ser revelado para combater a ameaça. Além dos cinco mestres do Palácio de Jade, um preguiçoso e gordo panda, chamado Po e especialista em macarrão, acaba se envolvendo na disputa.

O roteiro é competente e sabe como mesclar momentos de pura ação com outros bem engraçados, apesar de algumas piadas só serem compreendidas pelos mais velhos. Eu, como sou meio chata, acho que o filme oscila por uma ou duas vezes, mas nada muito sério.

Os cenários e as cenas de luta são extremamente cuidadosos e, claro, enchem os olhos.

Só vi o filme dublado, então só posso dizer que a versão brasileira ficou boa, mas não sei se o Po de Jack Black e melhor ou pior do que o de Lúcio Mauro Filho. Aliás, achei uma falta de respeito que nos cartazes do Brasil, pelo menos em todos os que eu vi, só tenha o nome da Juliana Paes como a Mestre Tigresa e nenhuma menção ao dublador do personagem principal.

Um filme divertido, que ganha a platéia logo de cara com seus personagens e ritmo e que agrada a crianças de todas as idades, até as que já passaram dos 30 anos.

Um bom programa para quem quer se divertir e parar de pensar em coisas sérias por alguns minutos. Quem gosta de kung fu e de animação vai se divertir em dobro.

Um Grande Momento

A fuga de Tai Lung da prisão é impressionante. Ação na medida certa e uma animação tão perfeita que chega a assustar.



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