(Madagascar 3: Europe’s Most Wanted, EUA, 2012)
Direção: Eric Darnell, Tom McGrath, Conrad Vernon
Elenco: Ben Stiller, Chris Rock, David Schwimmer, Jada Pinkett Smith, Sacha Baron Cohen, Cedric the Entertainer, Andy Richter, Tom McGrath, Frances McDormand, Jessica Chastain, Bryan Cranston, Martin Short, Chris Miller
Roteiro: Eric Darnell, Noah Baumbach
Duração: 93 min.
Nota: 7
Alex, o leão; Marty, o zebra; Melman, o girafa, e Glória, a hipopótamo, após o surto de Marty, que fugiu do zoológico para conhecer a natureza (lá no primeiro filme da franquia), continuam sem conseguir voltar para Nova Iorque. Após ficarem presos na África com outros colegas animais, eles depositam todas as esperanças nos pinguins, os únicos capazes de consertar um avião. Numa suposta viagem de teste, as aves partem, sem os quatro, para Monte Carlo, mas não voltam. Alex, então resolve ir atrás deles com seus amigos para que, finalmente, eles os levem a Nova Iorque.
Durante a viagem para Monte Carlo, Alex, Marty, Melman e Glória, fugindo da caçadora de animais, DuBois, vão parar em um trem de circo, mais precisamente no vagão de um tigre amargurado que sofre por não ser mais a estrela que era. Depois de alguma relutância, eles são aceitos pelos animais artistas e seguem viagem. Há muitas aventuras, muita diversão, loucura, fugas e lições de moral no filme.
Madagascar 3 é um filme para o público especificamente infantil, seguindo as aventuras anteriores, com os mesmos medos e receios dos personagens da trilogia e o mesmo grau de piadas, algumas nem tão infantis assim. Porém, as poucas piadas talvez não sejam suficientes para agradar totalmente ao público adulto, que ainda assim não deixará de reconhecer um filme engraçado e emocionante. Bem diferente das crianças, que ficam completamente envolvidas com os efeitos especiais, as cores e a trama empolgante.
Atrativos visuais não faltam e o maior deles é o espetáculo mega psicodélico do circo. O espetáculo final, depois que os animais acreditam que conseguem se apresentar e se superar, é repleto de cores fantásticas, como se fosse um verdadeiro show de luzes em um espetáculo real, acompanhado da música “Firework”, de Katy Perry, bem descontraída, o que faz a cena ser ainda mais contagiante e que faz pensar: “por que não existe circo assim?”
A sensação ao sair da sala é a de ter visto um filme legal e visualmente muito bonito, mas que está longe de superar as expectativas, contrariando assim a tendência de outros terceiros títulos de franquias, como Indiana Jones e a Última Cruzada e Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, que são muito melhores que seus antecessores. Ainda assim, vale a pena levar crianças, conferir os jogos de cores, rir de piadinhas bobas e inocentes e se divertir com as muitas referências.
Um Grande Momento
O espetáculo.
Links
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