Festivais e mostras

Mostra Curtas Premiados

SalivaDando uma pausa nos comentários sobre os vários filmes que vi e ainda vou ver no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, tenho que falar sobre algo muito bem vindo para quem gosta de cinema.

Quando era mais nova, lembro que no cinema, sempre antes do longa-metragem, passava um curta e era ótimo. Hoje convivemos com a realidade de uma produção enorme de curtas que são assistidos por uma quantidade muito menor de pessoas do que deveria.

Seria excelente se as coisas voltassem a ser como antes e curtas brasileiros e estrangeiros Trópico das Cabrasconstassem na programação oficial das salas de cinema. Enquanto isso, a solução é acompanhar os festivais e as mostras.

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Por sorte, aqui em Brasília vamos poder ver alguns dos curtas premiados em outros festivais. É a Mostra Curtas Premiados que acontece de 26 de novembro a 7 de dezembro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

São 30 produções brasileiras entre ficções, documentários e animações, com prêmios em festivais nacionais e internacionais de direção, roteiro, direção de fotografia, direção de arte, atuação ou trilha sonora.

Alguma Coisa AssimÉ uma excelente oportunidade para conhecer filmes como Trópico das Cabras, de Fernando Coimbra; Câmara Viajante, de Joe Pimentel; Saliva e Alguma Coisa Assim, de Esmir Filho; Nada Consta, de Santiago Dellape, e Calango!, de Alê Camargo.

O curador da Mostra é o diretor Guilherme Campos, de Seqüestramos Augusto César.

As sessões são compostas de cinco filmes e serão exibidas em diversos horários. Os preços são R$ 2 (meia) e R$ 4 (inteira). O CCBB fica no Setor de Clubes Esportivo Sul, Trecho 2, Lote 22, perto da ponte JK.

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Um Comentário

  1. O Arteplex, do Rio, teve uma época em que também fazia destas sessões de curtas gratuitas, às 18 hs. E também era financiado pela Petrobras.

    Este é o grande problema do nosso cinema: sem financiamento nada anda, é impressionante.

  2. Oi, Helga! Começou hoje. Acho que é um excelente programa mesmo, já que quase nunca podemos assistir a curta-metragens.

    Oi, Bruna! Até hoje tem a sessão no Cinemark, mas acho que é às 18h, se não me engano.
    Faz parte daquela iniciativa Petrobrás de divulgação de curtas, mas o horário é ruim…

    Beijocas

  3. Não sei se vocês tiveram a oportunidade, mas quando eu estava na faculdade havia um projeto do Cinemark (eu vi no Taguatinga Shopping, então não sei se em outros lugares também acontecia) que apresentava uma sessão de curtas “de grátis” na hora do almoço. Passavam uns três filmes. Mas, infelizmente o público era escasso.
    Eu acho que isso poderia voltar. Eu, pelo menos, ia fazer muita propaganda.
    Beijos, Cecilia. E parabéns pelo blog.

  4. Olá!

    Eu não posso reclamar. É mesmo bom demais!
    Tomara que um dia nos encontremos em alguma das próximas.

    Beijocas

  5. Você não sabe o quanto eu tenho vontade de um dia participar de uma maratona como essa, Cecilia. Continue nos presenteando com as noticiais. Beijos!

  6. É verdade, Francisco.

    Eu pensei pelo lado do realizador e esqueci de pensar pelo lado do espectador. A gente paga caro para ir ao cinema e só deve ver o que pagamos (isso também exclue aquelas propagandas ridículas que agora viraram moda por aí).

    A solução de sessões de curtas é bem interessante, uma boa idéia mesmo. O problema, como você disse, é a manutenção disso nos grandes conglomerados de cinema da atualidade.

    Mas acho que é algo que merece uma atenção especial e que precisa de uma solução.

    Beijocas

  7. O problema da exibição dos curtas é que isto encarece ainda mais o preço do ingresso, fora que causa a diminuição do número de sessões por dia.

    Também acho que os curtas merecem maior atenção, assim como os filmes nacionais menores, mas não acho boa a idéia de forçar a exibição de um curta para quem quer ver um longa. Esta escolha deve ser opcional, ao menos a meu ver. Talvez uma saída fosse ter sessões específicas para curtas, mas acho difícil que algo do tipo se mantenha sem que haja algum patrocínio ou financiamento público.

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