(Mr. 3000, EUA, 2004)
Direção: Charles Stone III
Elenco: Bernie Mac, Angela Bassett, Michael Rispoli, Brian White, Ian Anthony Dale, Evan Jones, Amaury Nolasco, Dondre Whitfield, Paul Sorvino, Earl Billings, Chris Noth
Roteiro: Eric Champnella, Keith Mitchell, Howard Michael Gould
Duração: 104 min.
Nota: 6
Stan Ross joga muito beisebol, é um dos melhores rebatedores da liga e está apto a entrar no hall da fama depois dos 3000 pontos marcados. Mas isso está longe de fazer dele uma boa pessoa. Arrogante ao extremo, sua única preocupação é com seu próprio umbigo e não existe qualquer preocupação com seus colegas de campo, tanto que assim que alcança a sua marca ele simplesmente abandona o time sem qualquer peso na consciência.
Como outras estrelas de todos os esportes, Ross sabe que é bom e sua única preocupação é brilhar em seu esporte e ele pouco se importa com a péssima impressão que deixa toda vez que sai de campo, dá uma entrevista ou quer recuperar a bola do jogo para a sua parede dos 3000 pontos. Mas depois da aposentadoria precoce, quando já é dono de um conglomerado de lojas e restaurantes com o número no nome, todos os atos começam a pesar.
E a coisa fica ainda pior quando, ao tentar ser aceito para o Hall da Fama, o jogador descobre que o total de pontos nunca chegou a ser alcançado. Algo como contagem duplicada e jogos desconsiderados, coisa que no Brasil também conhecemos bem. Com quase 50 anos, Ross decide voltar ao jogo para alcançar a tão sonhada marca.
Com um roteiro batido, o filme apoia-se na simpatia de Bernie Mac no papel do pretensioso jogador e consegue ser um bom divertimento. Mas perde pontos com a previsibilidade. Qualquer pessoa que já tenha assistido, ao menos uma vez, a um filme de esporte, sabe exatamente o que esperar da trama e, se quiser, consegue até antecipar alguns eventos bem antes que eles aconteçam.
Ainda assim, tem boas piadas e alguma tensão nos momentos de jogo, além de ser de uma ingenuidade cativante. Mas é na figura de Ross, ou do Sr. 3000, que talvez esteja a coisa mais interessante do filme. Seria uma boa que, no país que já teve Heleno e tantos outros jogando o seu esporte nacional, os astros mais novos e mimados parassem para dar uma olhada.
Um Grande Momento
A coreografia no primeiro treino.
Links
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