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Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo

(Prince of Persia: The Sands of Time, EUA, 2010)

Aventura
Direção: Mike Newell
Elenco: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina, Steve Toussaint, Toby Kebbell, Richard Coyle, Gísli Örn Garðarsson
Roteiro: Jordan Mechner (jogo), Boaz Yakin, Doug Miro, Carlo Bernardi
Duração: 116 min.
Nota: 6 ★★★★★★☆☆☆☆
Entre tantas adaptações que invadem o cinema estadunidense, uma linha que tem ganhado força é a de filmes baseados em videogames. Ainda que existam projetos malucos de adaptações de jogos de objetivos imediatos, como Pac Man, os favoritos para as versões são aqueles que tem uma história completa, com personagens e motivações bem definidas. É o caso de Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo.

O filme conta a história de Dastan, garoto pobre que foi adotado pelo rei da Pérsia e criado como seu filho. Ele e seus irmãos invadem a Cidade Sagrada de Alamut, incitados por falsas acusações de tráfico de armas a exércitos inimigos.

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Lá Dastan conhece a bela Tamina e descobre uma adaga mágica, capaz de controlar as areias do tempo. Ele não pode deixar que a arma caia em mãos erradas e sabe que esta pode ser a única maneira de provar que não teve nada a ver com a misteriosa morte de seu pai.

O visual do filme, em grande parte rodado em Marrocos, é impressionante e os efeitos especiais são de primeira qualidade.

Como em qualquer bom filme de aventura, temos ação na medida certa, muitas batalhas e perseguições, uma pitada de romance e algumas tiradas cômicas, a cargo do sempre excelente Alfred Molina.

Ainda que seu porte físico tenha sido fundamental na escolha para o papel, Jake Gyllenhaal está bem e entrega um personagem que está longe de parecer ridículo, como é comum em adaptações do gênero. Outra que está presente pela beleza estonteante é Gemma Artenton, mas bem menos convincente.

No final das contas, apesar de algumas passagens chatinhas e atuações secundárias fracas, o resultado satisfaz aqueles que estavam interessados em se divertir. Claro que os mais fanáticos pelo jogo podem ficar indignados com as muitas diferenças entre os dois roteiros, assim como aqueles que entram na sala esperando alguma substância.

Para ver comendo pipoca e sem ter nada mais na cabeça.

Um Grande Momento

Tentando recuperar a adaga, no final.

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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
6 Comentários
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Thiago
Thiago
29/06/2010 21:03

Eu classificaria o filme como a melhor adaptação já feita dos video-games. O filme é hiper-divertido e tem grandes momentos (final), além disso Gyllenhaal está eficiente como príncipe Dastan. Um bom trabalho, apesar de suas milhares de inconveniências.
OBS: Para os conhecedores do jogo, as acrobacias e os bullet – times estão lá !
6,0

bruno knot
bruno knot
05/06/2010 17:05

Você resumiu bem. É um filme para ver e se divertir, nada mais que isso.

Mas um filme que já consiga ao menos merece um certo destaque.

Vou conferir no cinema em breve. Pelo o que tenho lido, é a melhor adaptação de jogos de video game já feita. Não que isso seja um grande elogio, convenhamos.

Abraços.

Alexsandro Vasconcelos
Alexsandro Vasconcelos
05/06/2010 00:34

O final é mesmo o melhor momento do longa, que não me agradou tanto, como já esperava. Gemma Artenton deveria se aposentar. Depois de estar terrível em ‘Fúria de Titãs’, consegue se superar neste. Pra pior. O Gylenhaal já esteve melhor, mas ainda assim é o melhor do elenco.

Abração!

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