(The Time Traveler’s Wife, EUA, 2009)
Quem lê o péssimo título do filme em português vai entrar no cinema esperando apenas mais uma historinha de amor bobo e vai encontrar na tela algo além disso. Adaptado do romance de Audrey Niffenegger, The Time Traveler’s Wife (ou A Mulher do Viajante do Tempo), o longa conta a história do complicado amor de um viajante do tempo.
Diferente de alguém que constrói um máquina para transitar entre épocas distintas, ou de alguém que consiga provocar ausências e mudar o passado, Henry tem um problema génetico que o faz desaparecer de uma hora para a outra e acordar nu em um lugar diferente no tempo.
É em suas viagens que conhece a ainda criança Clare que, em outra época, se apresenta para ele. Assim, de forma meio confusa temporalmente, os dois se apaixonam e casam, ainda que nunca saibam exatamente quando poderam ficar juntos.
O roteiro de Bruce Joel Rubin, que já falou de amores impossíveis em Ghost – Do Outro Lado da Vida, tenta unir todas as viagens e suas consequências em pouco mais de 100 minutos de projeção e funciona, apesar de não consegue se manter em algumas passagens.
A dupla central de atores, Eric Bana (Tróia) e Rachel McAdams (Diário de uma Paixão), também não é tão empolgante quanto o esperado para uma paixão que dura tanto tempo, mas ainda assim é simpática.
No final das contas, o filme é até bonitinho, mas fica perdido entre seus dois temas. E se segue muito bem a história do romance, é meio confuso e inseguro quanto às idas e vindas de Henry pelo tempo, mas ainda assim consegue estabelecer uma conexão com o público. A torcida pela realização de um amor que não tem muitas chances de acontecer, acaba prevalecendo.
Daqueles para ser visto sem grandes expectativas.
– Você é casado?
– Sim!
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Drama
Direção: Robert Schwentke
Elenco: Eric Bana, Rachel McAdams, Alex Ferris, Brooklynn Proulx, Ron Livingston, Jane McLean, Michelle Nolden, Arliss Howard, Hailey McCann, Stephen Tobolowsky
Roteiro: Audrey Niffenegger (romance), Bruce Joel Rubin
Duração: 107 min.
Minha nota: 6/10
De certa forma, esperava por algo neste nível… mas Villaça aumentou minhas expectátivas. Agora, fiquei incerto sobre o que esperar. Devo vê-lo só em DVD, porém…