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15 filmes de Natal

E mais uma vez chegamos ao final do ano e, querendo ou não, acabamos envolvidos com o Natal de alguma maneira. São luzes em toda a cidade, Papais Noéis em vários lugares, músicas natalinas nos supermercados, shoppings cheios de gente fazendo compras, muitos amigos-ocultos e filmes sobre o tema na TV aberta, nos canais pagos e até nos cinemas.

Enquanto nas tvs abertas pipocam filmes com o bom velhinho e nos canais pagos várias são as seleções de combos natalinos, nos cinemas, a bola da vez é o novo filme de Reese Whiterspoon e Vince Vaughn, Supresas do Amor. A história é a de um casal que tem que se desdobrar para conseguir visitar as quatro casas (os pais são separados) na época do Natal.

Com tantos motivos e mais o pedido de uma pessoa especial (Débora, é você) resolvemos fazer uma listinha com 15 produções natalinas que tivemos o prazer ou o desgosto de assistir.

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São 7 bons filmes, 7 ruins e um que agrada a uma grande parte das pessoas, mas desagrada na mesma medida.

Bons filmes de Natal

Feliz Natal (Joyeux Noël)
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Não confundir com o também excelente Feliz Natal de Selton Mello, que só não está aqui por ser duro demais para as festividades. Joyeux Noël conta a história real de uma trégua na Primeira Guerra Mundial. Na noite de Natal, alemães, franceses e escoceses deixaram a guerra de lado para se confraternizar.

Simplesmente Amor (Love Actually)
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Várias histórias de amor se desenvolvem até a chegada do Natal. Amores impossíveis, infantis, internacionais, fraternos e profissionais desfilam na tela e trazem junto a emoção, a dor, a alegria e o sofrimento causados por este sentimento em festas de fim de ano da escola, em confraternizações do trabalho e até em restaurantes.

A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life)
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Um homem bom, muito bom, é casado com uma bela mulher, tem uma linda família e ajuda a todos sempre que pode, mas uma desilusão faz com que ele deseje morrer. Um anjo é encarregado de mostrar como a cidade seria sem ele. Se ele se convencer de seu valor, o suicídio é desfeito e o anjo ganha as suas asas. O filme foi baseado em um conto de Phillip Van Doren, escrito em um cartão de natal e é um dos mais reprisados no final do ano.

Um Natal Muito Louco (Christmas with the Kranks)
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Comédias bobas também estão sempre presente nas festividades de fim de ano. Neste filme o casal Krank, ao saber que sua filha não virá passar a noite de festa com a família, resolve que não comemorará a data. Só que com isso acabam causando uma bela confusão com a vizinhança. Tim Allen, protagonista deste filme, também sempre dá o ar da graça no final do ano com o cheio de seqüências Meu Papai É Noel.

O Milagre na Rua 34 ou De Ilusão Também se Vive (Miracle on 34th Street)
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Com dois nomes diferentes no Brasil o filme conta a história de um senhor, barrigudo e de barbas e cabelos brancos que é contratado para fazer as vezes de Papai Noel na loja de departamento Macy’s. Quando tenta convencer a todos que é de fato o bom velhinho é tratado como louco. O filme foi refilmado em 1994.

O Expresso Polar (The Polar Express)
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Esse é daquelas animações que deixam as crianças com os olhos brilhando. Cheio de muitas caras de Tom Hanks, o filme conta a história de um menino que não acredita mais em Papai Noel. Ele acorda no meio da noite com o barulho de um trem e, depois de embarcar, faz uma viagem que mudará seu conceito sobre a festividade.

O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas)
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Esta outra animação tem os toques sombrios já conhecidos de Tim Burton e mistura mais de um feriado. No caso, o rei do Halloween, cansado de sua própria data e disposto a inovar, resolve tomar conta do Natal. O primeiro passo de seu plano é sequestrar o Papai Noel e ocupar seu lugar. Além dos efeitos de primeira, o filme ainda tem uma boa trilha sonora assinada por Danny Elfman.

Um bom filme natalino que, definitivamente, não agrada todo mundo.

O Grinch (How the Grinch Stole Christmas)
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Baseado em um conto de Dr. Seuss, o filme conta a história do Grinch, uma criatura verde e mesquinha que odeia o espírito de Natal. Ele pretende estragar a festa dos moradores de Quemlândia roubando presentes e enfeites com a ajuda de seu cãozinho Max. Ao mesmo tempo, a pequena Cindy Lou Quem, moradora do lugar, observa as pessoas pensando apenas em compras, presentes e enfeites e quer saber o significado do Natal. Os caminhos de Cindy Lou e do Grinch se cruzarão e, juntos, conhecerão o verdadeiro espírito natalino.

Filmes de Natal que não precisavam existir ou, pelo menos, podiam parar de passar

Pode me Chamar de Noel (Call Me Claus)
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Que a Whoopie Goldberg gosta de se transformar em outras pessoas já aprendemos em Ghost – Do Outro Lado da Vida, mas ninguém precisa de um título desses em sua filmografia. Uma produtora de televisão contrata um ator para ser o Papai Noel de um programa de televendas. Acontece que ele é o verdadeiro Santa, está se aposentando depois de 200 anos de trabalho duro e precisa achar um substituto.

Esqueceram de Mim (Home Alone)
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Esse filme é daqueles que a gente não sabe se é ruim desde sempre, se ficou ruim depois de ser repetido mais de sei lá quantas vezes nas festas, no dia das crianças, em julho e em dezembro e mais umas sete vezes na programação normal da televisão, ou se o problema foi causado pelas desastrosas sequências. A família esquece o filho em casa ao viajar para Paris para comemorar o Natal e ele tem que se livrar de dois ladrões que querem entrar em sua casa. Três filmes no cinema e um na televisão.

Meu Papai É Noel (The Santa Clause)
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Mais um exemplar que foi completamente destruído por suas seqüências e a insistência em reprisá-lo sempre. Um pai desquitado e ausente se transforma no novo Papai Noel e tem que deixar de lado sua antiga vida e cumprir a condição primeira de todo bom velhinho: fazer as crianças felizes. O primeiro filme nem é tão ruim, o problema maior dele é que deu origem a dois filmes completamente desnecessários.

Natal Sagrento (Silent Night, Deadly Night)
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Não existiam desculpas que deixavam de ser utilizadas pela poderosa indústria do terror slasher na década de 80. Seguindo os passos do bom e velho Jason, um jovem traumatizado com papais noéis é contratado por uma loja e tem que se vestir com a famosa roupa vermelha. Em crise, ele sai matando o maior número possível de pessoas. O filme causou indignação na época e apavorou várias crianças com o seu teaser, mas é muito mal feito. Uma refilmagem foi finalizada este ano.

O Natal Maluco de Ernest (Ernest Saves Christmas)
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Difícil acreditar que alguma coisa feita por este senhor Ernest tenha realmente valor. Só as caras e bocas dele já são o suficiente para irritar, mas faziam um sucesso enorme e divertiram milhares de pessoas. Neste filme, o Papai Noel, já meio esquecido, também quer se aposentar, mas o seu substituto não aceita o cargo e acaba sobrando para Ernest, um taxista palhaço.

Herói por Engano (Santa with Muscles)
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No melhor estilo: “meu Deus do céu, o que é isso?”, o filme conta uma inacreditável história de um homem muito malvado, vivido por Hulk Hogan, que não sente pena de seus conterrâneos nem mesmo na época do Natal. Depois de perder a memória em um acidente, porém, ele acha que é o único que pode salvar a cidade de um oponente terrível.

Férias Frustradas de Natal (National Lampoon’s Christmas Vacation)
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A família Griswold é mais uma daquelas que cansaram a audiência pela insistência. Com cinco filmes na “série”, um deles foi destinado exclusivamente ao Natal, é claro. As mesmas situações e mais algumas bem absurdas acontecem quando eles tentam ser a família responsável pela melhor decoração. Até provoca risadas, mas não precisava.

E estes foram os filmes natalinos que estiveram e ainda estarão presentes em muitos Natais. E não tem muito jeito de fugir deles, uma hora ou outra a gente acaba esbarrando.

Brincadeiras à parte, o Cenas de Cinema deseja um Feliz Natal a todos os leitores!

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
41 Comentários
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Marta Cristina Nogueira Lambardossi
Marta Cristina Nogueira Lambardossi
12/12/2014 19:04

pq não colocaram o quebra nozes?

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