Crítica | FestivalFIC Brasília

Monsieur Morimoto

(Monsieur Morimoto, FRA, 2008)

Comédia

Direção: Nicola Sornaga

Apoie o Cenas

Elenco: Kenichi Morimoto, André S. Labarthe, Eve Gollac, Lola Gonzáles

Roteiro: Nicola Sornaga, Salvatore Sansone

Duração: 125 min.

Minha nota: 4/10

Em 1985 Martin Scorsese trouxe para as telas a loucura de Joseph Minion e realizou Depois de Horas, um filme repleto de figuras estranhas e perdidas, levemente baseado no clássico Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll.

Monsieur Morimoto segue o mesmo caminho e lembra muito o filme de 1985. Mas tem um problema que o outro não tinha: é tão arrastado que fica cansativo. Ou seja, no meio do caminho o filme fica chato, muito chato!

Em Paris, um velho japonês aposentado, Monsieur Morimoto, é despejado de seu apartamento vazio. Quando saiu de seu país natal, tinha o sonho de se tornar um boêmio pintor da capital francesa e agora, sem dinheiro e sem lar, sua única opção é vagar pelas ruas, onde encontra várias figuras para lá de estranhas.

O filme tinha tudo para dar certo, mas seqüências longas demais e os diálogos repetitivos acabam cansando o espectador.

Porém, tem um visual interessante e mostra uma Paris pouco vista no cinema. Os personagens são bem interessantes e a solução para distinguir os sonhos da realidade é até curiosa.

Sornaga decidiu filmar a história depois de conhecer Morimoto – que não é ator – em uma galeria de arte e ouvir sua história, que apesar de ser muito interessante, é pouca para tanto tempo de filme. Poderia dar um bom curta.

Por curiosidade, vale dar uma olhada, mas já sabendo que não é um filme empolgante.

Um Grande Momento

Tentando dormir na casa do artista.



Links

Imdb

 

 

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Um Comentário

  1. Não funcionou mesmo, né Bruna? Era melhor ter escolhido outro título!

    Beijocas

  2. Eu fui uma que não deu conta… lento, muito lento. No fim começa a ficar quase insuportável. Mas tem os méritos, como você disse: a história, os personagens. Só que no final não funcionou… uma pena.
    Beijos.

Botão Voltar ao topo