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Dirigindo no Escuro

(Hollywood Ending, EUA, 2002)

Comédia

Direção: Woody Allen

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Elenco: Woody Allen, George Hamilton, Téa Leoni, Debra Messing, Mark Rydell, Treat Williams

Roteiro: Woody Allen

Duração: 112 min.

Nota: 6/10

Ver um filme do Woody Allen é sempre certeza de muita diversão. Dirigindo no Escuro, mais uma vez, confirma isso. Apesar de não ser o seu filme mais brilhante.

Um diretor acaba sendo destruído por seu estrelismo exagerado, mas sua ex-mulher, noiva de um dono de estúdio, resolve lhe dar uma outra chance. Tudo vai indo até o primeiro dia da filmagem, quando o ele acorda cego.

Cheio de momentos hilários, o filme arranca boas gargalhadas de quem o assiste. Também está recheado de frases maravilhosas, algumas antigas e outras novas sobre velhos temas.

Como sempre, é fazendo comédia que Woody Allen arrasa com o esquemão de hollywood e a sede de dinheiro dos grandes estúdios, que menosprezam a arte e valorizam as cifras. O estrelismo é abordado de forma muito especial. Reparem que Val Waxman tem dois Oscar, assim como o próprio Woody Allen.

Apesar de ter todas as características de um Woody Allen, o filme tem um probleminha, às vezes se perde. Mas isso não tem, realmente, a menor importância.

Excelente diversão!

Um Grande Momento

A conversa entre Val Waxman e o produtor.

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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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