(He’s Just Not That Into You, EUA/ALE/HOL, 2009)
Comédia/Romance
Direção: Ken Kwapis
Elenco: Ginnifer Goodwin, Kevin Connolly, Scarlett Johansson, Bradley Cooper, Justin Long, Ben Affleck, Jennifer Aniston, Jennifer Connelly, Drew Barrymore
Roteiro: Greg Behrendt e Liz Tuccillo (livro), Abby Kohn, Marc Silverstein
Duração: 129 min.
Minha nota: 6/10
Uma menininha gosta de um menininho. Enquanto ela brinca na areia do parque olhando para ele, o menino vem, a empurra no chão e começa a xingá-la. Ela vai chorar para a mãe que fala para a filha que o tal menininho só agiu assim porque, na verdade, gosta dela. É sobre essa ilusão masoquista que o filme Ele Não Está Tão a Fim de Você trata.
Acompanhamos a vida de cinco mulheres que, como outras, se enganam e procuram sinais inexistentes para dar esperanças a algo que não existe. Gigi é desesperada e ansiosa e tudo que quer é arrumar um naorado, Anna é uma sedutora professora de Yoga e se apaixona por um homem casado no supermercado, Beth vive com o namorado há sete anos e quer se casar, Janine é casada mas está sendo traída pelo marido e Mary só arruma namorados virtuais.
Adaptado do um livro de auto-ajuda “Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você”, escrito por Greg Behrendt e Liz Tuccillo (consultor e editora da história do seriado “Sex and the City”, respectivamente), o filme está muito dentro deste campo literário que faz muito sucesso e enriquece autores que põe no papel aquilo tudo que estamos cansados de saber.
Mas, preconceitos pessoais quanto a produção do gênero à parte, o filme tem alguns momentos bem divertidos e acaba fisgando o público com, justamente, passagens que se não aconteceram com você, aconteceram com alguém bem próximo.
Apesar dos nomes estrelares do elenco, algumas atuações não conseguem passar da temperatura morna e Ben Affleck parece ter piorado, se é que isso é possível. Quem mais se destaca são os menos conhecidos Ginnifer Goodwin e Justin Long que mesmo fazendo um filme com tantas histórias conseguem fazer o público se dedicar à deles.
A trilha sonora é bem interessante e, seguindo o padrão das comédias românticas, o momento “suspiros” é um sucesso, apesar da duração excessiva.
No final das contas, fica tudo na mesma. Depois de ficarmos o tempo todo vendo que as mulheres são umas bobas por estarem sempre acreditando no inacreditável (“ele vai ligar”) e por criarem falsas esperanças nas amigas (“ele pode ter perdido seu telefone”), o filme vai pelo caminho da exceção e tem um final bem incongruente.
Como qualquer livro de auto-ajuda, é a produção mais assistida essa semana nos cinemas nacionais mas eu espero, de todo meu coração, que adaptações do gênero não virem uma praga do cinema.
Um bom programa para meninas apaixonadas e casais idem. Diferente de outros filmes do gênero, os meninos vão se sentir mais confortáveis.
Mas não deixa de ser um filme descartável. Daqueles que a gente vê hoje e na semana seguinte já esqueceu.
No site oficial, Kevin Connolly, Bradley Cooper e Justin Long fazem uma lista de dez clichês de filmes “para mulherzinhas” que não estão em Ele Não Está Tão a Fim de Você. Imperdível.
Um Grande Momento
A cara da menininha.
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Também discordo quando diz que os homens ficam confortáveis com esse filme. Eu jamais veria este filme com meu namorado, frente à série de cenas constrangedoras do filme, que normalmente se repetem nos relacionamentos.
Acho que o final parece incongruente, mas não é, já que as mulheres “mudaram” no filme, para então o comportamento de seus machos mudarem também. No máximo, o filme poderia ter ido para o caminho da exceção, nunca da “excessão”, como foi escrito. ;p.
Os “meninos”, acho, não se sentem tão confortáveis assim, ham? Dos filmes do gênero, esse parece ser o mais “incisivo”. E, em mais de um exemplo, eu sou um deles, as “meninas” ficam com a pulga atrás da orelha com os seus “meninos”. :) Principalmente se eles forem um “casal apaixonado”.
… assisti ele onteem!
nao seei, mas só tinha mulheres no cinemaa; o momento suspiro era hilariooo..
filme muito mulherziinha, mas bonziinho. de fato, a gigi é a melhoor!
Oi Ciça.
Pois é o filme é bem mais ou menos e até gostei do final. Agora, sem dúvida, as duas melhores coisas do filme (para contrariar a expectativa do Alex aí de cima) são Justin Long e Ginnifer Goodwin. Os outros são meros coadjuvantes.
Ah, o video no site é ótimo. Valeu pela dica.
Beijão!
O que mais me deixa com vontade de ver o filme é mesmo o seu elenco. Um filme com Jennifer Aniston, Drew Barrymore, Scarlett Johansson e Jennifer Connelly não deve ser ignorado (talvez daí os homens estarem mais confortáveis, Cecília, rs). E não me surpreende o que foi dito sobre Ben Affleck. Desse daí nem como diretor de “Medo da Verdade” eu gostei.
ACHO A GIGI O MAIOR TRUNFO DO FILME, ACHEI O BEN AFLECK E A JENNIFER ANISTON UM TANTO QUANTO SEM SAL, Mas FOMOS PRESENTEADOS COM ÓTIMOS FINAIS.
Justin Long e Ginnifer Goodwin fizeram papel de amigos que eram apaixonados e confusas na antiga e simpática série “ED” que tinha Tom Cavanagh no papel princiapal.
Até